- 25 Jan 2023, 14:15
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No trecho da canção "A Vida é Desafio" do grupo Racionais Mc's, "Quero vencer sem pilantrar com ninguém" o rapper Edi Rock se compromete a obter o sucesso sem prejudicar as outras pessoas. No entanto, percebe-se que esse feito é improvável, uma vez que a sociedade foi tomada pelo oportunismo, oque atrapalha a conclusão de conquistas coletivas. Sob esse viés, convém analisar as causas dessa problemática: As raízes históricas de abuso moral e liquidez da modernidade.
Em primeira análise, vale salientar que, desde os primórdios do país, já se levava vantagem em prejuízo de outros, sobretudo na escravidão. Nesse viés, durante o ciclo da cana-de-açúcar, milhões de escravos foram utilizados como mão-de-obra nos canaviais em benefícios dos senhores de terra. Sob essa perspectiva, observa-se que o oportunismo ficou enraizado no país, uma vez que a bipolarizaçao das classes de "explorador e explorado" permanece como a única forma de relação econômica no imaginário popular, oque prejudica a noção de coletivismo nas instituições. Assim, conclui-se que esse pensamento deve ser combatido a fim solucionar o problema da interdependência no Brasil.
Além disso, cabe ressaltar como a liquidez moderna fomenta o óbice. Para isso, vale citar o conceito de "Modernidade Líquida" de Zygmint Bauman, que afirma que a individualidade ganhou força com a volatilidade da relações modernas. Nesse sentido, percebe-se que, na busca pelo sucesso, não há mais importância quanto à ética e a coletividade, mas sim uma competição econômica incessante, oque dificulta a obtenção da conquista coletiva. Logo, urge que se retome a rigidez das conexões sociais a fim de manter a moral acima da vantagem.
Portanto, conclui-se que o enraizamento histórico do oportunismo e a liquidez das relações contribuem para que a situação de obter vantagem sem detrimento à terceiros seja impossível. Assim, esse cenário deve ser revertido a fim de possibilitar a conquista de Edi Rock.
Em primeira análise, vale salientar que, desde os primórdios do país, já se levava vantagem em prejuízo de outros, sobretudo na escravidão. Nesse viés, durante o ciclo da cana-de-açúcar, milhões de escravos foram utilizados como mão-de-obra nos canaviais em benefícios dos senhores de terra. Sob essa perspectiva, observa-se que o oportunismo ficou enraizado no país, uma vez que a bipolarizaçao das classes de "explorador e explorado" permanece como a única forma de relação econômica no imaginário popular, oque prejudica a noção de coletivismo nas instituições. Assim, conclui-se que esse pensamento deve ser combatido a fim solucionar o problema da interdependência no Brasil.
Além disso, cabe ressaltar como a liquidez moderna fomenta o óbice. Para isso, vale citar o conceito de "Modernidade Líquida" de Zygmint Bauman, que afirma que a individualidade ganhou força com a volatilidade da relações modernas. Nesse sentido, percebe-se que, na busca pelo sucesso, não há mais importância quanto à ética e a coletividade, mas sim uma competição econômica incessante, oque dificulta a obtenção da conquista coletiva. Logo, urge que se retome a rigidez das conexões sociais a fim de manter a moral acima da vantagem.
Portanto, conclui-se que o enraizamento histórico do oportunismo e a liquidez das relações contribuem para que a situação de obter vantagem sem detrimento à terceiros seja impossível. Assim, esse cenário deve ser revertido a fim de possibilitar a conquista de Edi Rock.