Avatar do usuário
Por tainamentos
Tempo de Registro Quantidade de postagens
#78695
A série "Sex Education" pertencente ao catálogo da Netflix, narra o cotidiano de um grupo de jovens que estão iniciando a vida sexual, sem a ajuda dos pais ou o apoio da escola, eles são obrigados a encarar os problemas sozinhos. A temática da obra está intimamente ligada a sociedade brasileira atual, visto que a aids entre jovens é um problema que restringe a cidadania no país.
Em primeiro lugar, é necessário destacar a forma como o Estado costuma lidar com a aids, principalmente, entre os jovens. Isso porque, como afirmou Gilberto Dimenstein, em sua obra "Cidadão de Papel", a legislação brasileira é ineficaz, visto que, embora aparente ser completa na teoria, muitas vezes, não se concretiza na prática. Prova disso é a escassez de políticas públicas satisfatórias voltadas para a aplicação do artigo 6° da "Constituição Cidadã", que garante, entre tantos direitos, a saúde. Isso é perceptível seja pela falta de campanhas sobre a conscientização de doenças sexualmente transmissíveis, seja pelo pouco espaço destinado nos hospitais para o tratamento de doenças transmitidas sexualmente. Assim, infere-se que nem mesmo o princípio jurídico foi capaz de garantir o combate a aids.
Em segundo lugar, é igualmente preciso apontar a educação, nos moldes predominantes no Brasil, como outro fator que contribui para a manutenção do preconceito contra as doenças sexuais. Para entender tal apontamento, é justo relembrar a frase do filósofo Immanuel Kant , que diz " O ser humano é aquilo que a educação faz dele", na medida em que ela destaca a importância das escolas em fomentar não só o conhecimento técnico-científico, mas também a ajudar a formar o ser humano e sua conduta. Sob essa ótica, pode-se afirmar que a maioria das instituições de ensino brasileiras, uma vez que são conteudistas, não contribuem no combate a aids entre jovens, a falta de exposição e discussão da temática resulta no agravamento do preconceito contra essa parcela da população.
Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O Ministério da Educação, deve propor a criação de uma nova matéria escolar "Educação Sexual", por meio de um projeto de lei entregue a Câmara dos Deputados. Tal matéria será disponibilizada para os alunos de idades entre 12 à 18 anos e servirá para alertar e ensinar aos alunos os devidos cuidados a serem tomados antes, durante e depois da relação sexual. Além disso, o Ministério da Saúde deve aumentar as alas hospitalares referentes ao tratamento de doenças sexualmente transmissíveis. Assim, a realidade brasileira poderá ser diferente do contexto apresentado em "Sex Education".
NOTA GERAL (USUÁRIOS)
Sem
nota
Pontuar
NOTA AUTOMÁTICA (IA)
Sem
nota
Desbloquear
Avatar do usuário
Por Banana
Tempo de Registro Quantidade de postagens
#78696
A constituição federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê em seu artigo 6°, o direito a segurança como inerente a todo cidadão brasileiro.
Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na pratica quando se observa a violência doméstica, dificultando deste modo, a universalização desse direito social tão importante.
Diante dessa perspectiva, faz-se imperiosa a análise dos fatores que favorecem esse quadro.
Em uma primeira análise, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater a agressão contra as mulheres. Nesse sentido a mulher sofre vários tipos de violência (física, moral, psicológica, sexual e patrimonial), que podem ser praticadas de maneira isolada ou não. Essa conjutora, segundo as ideais do filósofo contratualista John Locke, configura-se como uma violação do “contra social”, já que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como poder não sentir medo em andar em locais públicos ou de conviver em seu próprio lar, o que infelizmente é evidente no país.
Ademais, é fundamental apontar a agressão física e moral como impulsionador da violência doméstica no Brasil. Segundo Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2013 o Brasil já ocupava o 5º lugar, num ranking de 83 países onde mais se matam mulheres. Diante de tal exposto são 4,8 homicídios por 100 mil mulheres, em que quase 30% dos crimes ocorrem nos domicílios. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
Depreende-se é fundamental, a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que o Governo do Estado, por intervir a violência contra as mulheres, incentivando todas as denunciarem qualquer tipo de violência ou agressão contra elas desse modo para tentar diminuir as estatísticas a fim de trazer melhoria à saúde mental e o convívio delas dentro de sua casa. Assim, se consolidará uma sociedade mais evoluída e sem medos, onde o Estado desempenha corretamente seu ‘contrato social’, tal como afirma John Locke.
0

O período da Era Moderna (século V e XV), a divisã[…]

Os povos originários do território nacional, foram[…]

Subúrbio

É de conhecimento geral que o subúrbio vem tendo u[…]

O desastre climático no Brasil refere-se ao congel[…]

Corrija seu texto agora mesmo, é de GRAÇA!

Seu Cookie

O Corrija.com utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência, de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.