- 09 Nov 2023, 19:05
#125904
Na natureza quando uma colônia de formigas é inundada devido a fortes chuvas ou cheias de rios, essas pequenas criaturas se agrupam em uma massa flutuante, formada pela união de seus corpos. Essa capacidade coletiva contrasta com a realidade da sociedade brasileira contemporânea, na qual em vez de unir esforços para solucionar a invisibilidade do trabalho de cuidado exercido pela figura feminina, a população frequentemente negligência a existência do problema. Nessa perspectiva, tanto o imaginário social quanto o individualismo radical contribuem para o agravamento desse dilema.
Em primeira instância, é cabível sustentar que a interconexão dos elementos do devaneio social agravam de sobremaneira este entrave. Nesse contexto, de acordo com o filósofo e antropólogo Ernest Gellner, o impacto do imaginário social reside em sua habilidade de criar e manter realidades compartilhadas. Desse modo, torna-se importante recordar que o "Código Civil de 1916" assegurava legalmente a incapacibilidade da mulher de exercer funções na esfera política. Assim, mesmo esse tendo sido revogado em 2003, é incontestável que tal acontecimento ainda exerce influência na mentalidade da sociedade vigente, dado que a população acreditou, por 87 anos, na impossibilidade da mulher de exercer um bom trabalho. Dessa forma, essa mentalidade voltada à desvalorização, resulta no não reconhecimento do trabalho de cuidado, impedindo a resolução desse desafio.
Ademais, o individualismo radical exacerba a intricada natureza desse impasse. Nesse viés, conforme observado pelo pensador político Robert Kennedy, o individualismo extremo tem o potencial de minar o bem comum e prejudicar os esforços coletivos para resolver questões sociais. Dessa maneira, Kennedy buscava conscientizar a população a despeito da importância de manter um individualismo equilibrado, dado que, quando elevado ao extremo, pode comprometer o interesse coletivo e a busca por soluções compartilhadas. Nessa ótica, o individualismo extremo acerca dessa questão, retarda o seu desaparecimento, uma vez que por voltar os olhos somente para si, a população tende a invisibilizar o trabalho de cuidado.
Portanto, para que a sociedade possa viver em harmonia como nas colônias de formigas, faz-se necessário que o Ministério da Educação, por meio das escolas - órgão responsável pela formação educacional do indivíduo - sancione palestras bimestrais sobre a importância do trabalho de cuidado no Brasil, a fim de desenvolver desde cedo o senso crítico dos jovens, tornando-lhes cidadãos de mente e individualismo equilibrado. Uma vez aplicada e fiscalizada, subentende-se que o problema perderá com o tempo suas forças.
Em primeira instância, é cabível sustentar que a interconexão dos elementos do devaneio social agravam de sobremaneira este entrave. Nesse contexto, de acordo com o filósofo e antropólogo Ernest Gellner, o impacto do imaginário social reside em sua habilidade de criar e manter realidades compartilhadas. Desse modo, torna-se importante recordar que o "Código Civil de 1916" assegurava legalmente a incapacibilidade da mulher de exercer funções na esfera política. Assim, mesmo esse tendo sido revogado em 2003, é incontestável que tal acontecimento ainda exerce influência na mentalidade da sociedade vigente, dado que a população acreditou, por 87 anos, na impossibilidade da mulher de exercer um bom trabalho. Dessa forma, essa mentalidade voltada à desvalorização, resulta no não reconhecimento do trabalho de cuidado, impedindo a resolução desse desafio.
Ademais, o individualismo radical exacerba a intricada natureza desse impasse. Nesse viés, conforme observado pelo pensador político Robert Kennedy, o individualismo extremo tem o potencial de minar o bem comum e prejudicar os esforços coletivos para resolver questões sociais. Dessa maneira, Kennedy buscava conscientizar a população a despeito da importância de manter um individualismo equilibrado, dado que, quando elevado ao extremo, pode comprometer o interesse coletivo e a busca por soluções compartilhadas. Nessa ótica, o individualismo extremo acerca dessa questão, retarda o seu desaparecimento, uma vez que por voltar os olhos somente para si, a população tende a invisibilizar o trabalho de cuidado.
Portanto, para que a sociedade possa viver em harmonia como nas colônias de formigas, faz-se necessário que o Ministério da Educação, por meio das escolas - órgão responsável pela formação educacional do indivíduo - sancione palestras bimestrais sobre a importância do trabalho de cuidado no Brasil, a fim de desenvolver desde cedo o senso crítico dos jovens, tornando-lhes cidadãos de mente e individualismo equilibrado. Uma vez aplicada e fiscalizada, subentende-se que o problema perderá com o tempo suas forças.
Comentários
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Texto não corrigido