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Por Lillysroom
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Segundo a pensadora Chimamanda Adichie, a mudança do "status-quo" -o estado atual das coisas- é sempre penosa. De forma semelhante, no Brasil, existem desafios para a valorização da herança africana, haja vista que, esse conjunto de costumes e culturas, é marginalizado e desvalorizado na sociedade brasileira, o que cria grandes experimentos na construção da igualdade cultural. Sendo assim, cabe, analisar duas manifestações desse Impasse: o legado histórico e uma lacuna educacional.
Dessa maneira, em primeira análise, vale destacar a influência dos acontecimentos históricos na problemática. De acordo com o pensador Levi-Strauss, "só é possível entender uma sociedade por meio de seus antecedentes", segundo ele, o passado pode exercer grande influência no presente. Paralelamente, essa afirmação se concretiza, no Brasil, em relação à desvalorização da herança cultural do Continente Africano, visto que, historicamente, essa socialização sofre com a opressão sistemática -criada pelo eurocentrismo e racismo- desde a colonização, e na atualidade, essa violência de perpetua no apagamento de sua cultura, por meio da ridicularização e estereotipação. Por consequência, o problema segregacionista, continua sendo normalizado e banalizado socialmente, impedindo seu solucionamento. Portanto, é imprescindível a mudança desse quadro lacunar exclusivo.
Por conseguinte, em segunda análise, é evidente a lacuna educacional existente. Nesse sentido, é pertinente trazer o discurso do filósofo Kant, "o homem é aquilo que a educação faz dele". Concomitantemente, na situação brasileira de desvalorização da herança africana, a educação tem importante papel, atualmente, negligenciado, tendo em vista que, o projeto de introdução à cultura africana nas escolas brasileiras, falha em valoriza-la e apresenta-la de maneira ampla e reflexiva, se limitando a breves aulas acerca da escravidão negreira no Brasil. Consequentemente, essa desinformação geral -causada pela falta de instrução nas escolas-, causa uma ignorância coletiva sobre as raízes africanas tão presentes no cotidiano nacional, as estigmatizando negativamente. Assim, urge a substituição dessa lógica hostil, por uma inclusiva.
Em suma, é mister uma intervenção para agir sobre o imbróglio. Para isso, o Governo Federal, junto do Ministério da Educação, deve criar uma agenda específica de projetos de valorização à cultura africana, que por meio de palestras públicas, aulas e propagandas instrutivas, ministradas por especialistas da área, promovendo informção de fácil acesso para reverter a lacuna educacional e a marginalização histórica, terão a finalidade de informar a população acerca da relevância história e cultural das heranças africanas no Brasil. Podendo contar, também, com pesquisas populares para ouvir a opinião da população descendente. Apenas dessa forma, por meio de uma atitude incisiva, o quadro será revertido, embora que de maneira penosa, como afirma Adichie.
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