John Locke, filósofo inglês, destaca que é dever do estado assegurar o direito e o bem- estar da população. Todavia, em virtude do alto indice de obesidade ser uma realidade na sociedade brasileira, é válido reconhecer como o Poder Público não atua de modo efetivo e, pior, não exerce o seu papel social - conforme os ideais de John Locke. Nessa lógica, é possível analisar a falta de educação nutricional e a alta propaganda de alimentos industrializados como impulsionadores deste problema.
De início, percebe-se que a falta de ensino sobre educação nutricional fomenta o entrave na sociedade. Muitos brasileiros não tem conhecimento sobre a importância de uma dieta equilibrada e como fazer escolhas alimentares saudáveis. A educação nutricional deve ser mais difundida nas escolas e comunidades para ajudar as pessoas compreenderem os impactos de suas escolhas alimentares. Além disso, a presença dominante de alimentos ultraprocessados, ricas em gorduras saturadas, açúcares e sódio, tornou-se uma parte significativa da dieta brasileira. Esses produtos são acessíveis e covenientes, mas também são altamente calóricos e pobres em nutrientes essenciais.
Urge, portanto a adoção de medidas para combater o problema. Nesse sentido, o Ministério da Saúde, precisa disseminar, por meio de propagandas e ações escolares, a importância da edução nutricional e os malefícios de comidas ultraprocessadas. Feito isso, ao presenciar um estado eficiente e ativo, a ideologia de Locke poderá, certamente, ser cumprida e vista no país.