Promulgada em 1988, a Constituição Federal assegura o direito á segurança para os cidadãos. Todavia, a violência no trânsito no Brasil e suas consequências, como os vários traumas sofridos por usuários do trânsito, interferem no sistema harmônico do Estado brasileiro. Dessa forma, para mediar a conjuntura, é imprescindível enunciar os pilares da adversidade: a irresponsabilidade dos condutores e a ineficácia governamental.

Sob primeira ótica, é preciso explorar a negligência estatal e as suas implicações na temática. Na obra "O cidadão de papel", Gilberto Dimenstein diz "nem sempre as normas dos documentos nacionais são colocadas em prática". Posto isso, tal pensamento confirma-se quando se percebe a passividade das leis sobre a barbaridade ocorrida no fluxo de veículos, uma vez que normas pouco operantes são promotoras para uma maior brutalidade, além da infraestrutura defeituosa que é responsável por uma parte considerável dos acidentes e mortes causadas no trânsito.

Ademais, convém destacar a imprudência coletiva por parte dos condutores. Diante disso, em um dos episódios da série "Modern Family", a personagem Glória Pritchett acaba por bater em outro carro por falta de atenção e por estar dirigindo em alta velocidade. Tal momento da série faz alusão á realidade brasileira, na qual os motoristas negligenciam o perigo do ato de dirigir imprudentemente e não respeitam os regulamentos já existentes, assim ocasionando mais atos brutais no fluxo de automóveis. Dessa forma, urge a necessidade de soluções para a problemática.

Portanto, surge a necessidade de soluções que venham amenizar e combater a problemática. Desse modo, cabe ao Governo Federal através do Detran - órgão responsável por fiscalizar o trânsito de veículos - impor leis mais rigorosas, além de vistoriar com maior atenção o fluxo de veículos, colocando mais blitz nas rodovias e avenidas. Outrossim, é necessário que a Polícia Rodoviária Federal promova palestras educativas que visem a conscientização dos condutores imprudentes. Somente assim, revendo regras e debatendo ideias, será possível fazer do trânsito um propagador da vida em sociedade saudável e não um promotor de atitudes violentas.