Atualmente a violência doméstica contra crianças configura um grave problema social. Nesse contexto, ao considerar a reflexão do sociólogo Zygmunt Bauman-não são as crises que mudam o mundo, e sim nossa reação a elas-, percebe-se a necessidade de fortalecer as leis e adotar medidas mais eficazes de proteção infantil para assegurar um lar protegido e seguro.
Nessa perspectiva, é notório que a opressão vivida por milhares de crianças no ambiente doméstico ainda persiste. Segundo o artigo 3° da Declaração Universal dos Direitos Humanos-todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e a segurança pessoal. O que reforça a importância de garantir a proteção integral da infância. Diante disso, torna-se essencial aprimoramento das leis brasileiras, de modo a garantir um ambiente familiar seguro e livre de qualquer forma de violência.
Cabe ressaltar, os dentes profundos ocasionados por situações importunas, os quais trazem traumas e inseguranças que comprometem a formação de cidadãos emocionalmente saudáveis. Essa realidade pode ser observada simbolicamente através do desenho Bob esponja, em que o personagem principal mesmo em um ambiente de constante conflitos, demonstra impactos na convivência em contextos agressivos, assim, a agressão dentro de casa é vista como correção, ou brincadeira coberta pelo manto da normalidade. Ademais, é fundamental que o estado invista em campanhas educativas e programas de denúncia, a fim de reduzir a incidência dessa problemática.
Em suma, diante a necessidade de prevenir a violência doméstica infantil, é imprescindível adotar medidas para sanar a problemática. Cabe ao governo federal, aprimorar e implementar leis que garantam a segurança e o bem-estar das crianças. O estado, por sua vez, deve investir em campanhas educativas, programas de fiscalização e denúncia contra qualquer violência. As ONGs podem atuar como parceiras importantes, oferecendo apoio psicológico e espaços seguros de acolhimento. Dessa forma, será possível garantir às crianças uma vida digna e segura.