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Por kauamagax
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#120820
O Brasil é um país ainda com fragilidades quando o assunto é alfabetização infantil e adulta. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) define que a alfabetização das crianças deverá ocorrer até o segundo ano do ensino fundamental, com o objetivo de garantir o direito pleno de aprender a ler e a escrever. Porém, sabemos que essa definição de direito não é ofertada para todos igualitariamente, aumentando cada vez a desigualdade em relação ao acesso à Modalidade Padrão da Língua, que também empregada como ferramenta de exclusão. O Brasil tem cerca de 16 milhões de analfabetos e diariamente pessoas são colocadas à prova no seu dia a dia, enfrentando essa dificuldade de ler e de escrever. Artigos indicam que esta situação se impõe apenas a estados específicos, raças ou etnias, o que não é o certo. Trata-se de uma dificuldade apresentada por gerações, que deverá ser revertida.

Por volta dos anos 1900, havia uma deficiência enorme em aprendizado, pois pessoas que não possuíam um suporte escolar ofertado como os dias atuais, não tinham outra opção além de trabalhar para sustentarem sua família/casa. Isso gerou uma deficiência gigantesca para os cidadãos nos dias de hoje. O Brasil oferta um programa de aprendizado chamado EJA (Ensino de Jovens e Adultos) que, de acordo com a percepção geral da sociedade, nos dias atuais há cerca de 2.962.322 estudantes matriculados nesse sistema de ensino, o que gera mais oportunidades de desenvolvimento pessoal e possibilidades de aprender a ler e escrever adequadamente, afetando positivamente a vida pessoal.

Nós, estudantes da rede pública de ensino do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca – CEFET/RJ, recebemos atualmente o acompanhamento de orientadores que atuam no desenvolvimento discente, visando que seu aprendizado esteja sempre em dia para que obtenha bons resultados. Essa oportunidade não é ofertada para todos os estudantes do Brasil, o que deveria ser implantado em todas as instituições de ensino brasileiras atuais.

O país vem saindo, recentemente, de uma pandemia que afetou toda a população. Ampliou-se o abandono dos estudos e gerou-se o esquecimento de aprendizados básicos. O descaso do governo com a educação é aterrorizante e, segundo o Jornal Brasil de Fato (14 de fevereiro de 2022), de Minas Gerais, o relaxamento com a educação é o pior da história brasileira. Realmente, é necessário que o governo tome medidas consistentes para que esse cenário seja revertido. Práticas como a implantação de sistemas acessíveis de leitura, qualificação de professores de língua portuguesa e uma educação básica de qualidade que irá mudar o quadro atual, trazendo boas oportunidades.
Vale ressaltar que a ausência de estudos gera o desemprego, que também tem o seu índice alto atualmente, mostrando que, infelizmente, essa é uma situação precária. O analfabetismo teve uma queda drástica no século passado e isso por exemplo, fragiliza sua generalização.
É assustador perceber que 6,6% (11 milhões) da população não sabe ler e nem escrever. O Norte e o Nordeste brasileiro são as regiões mais afetadas. De acordo com o G1 (Publicado em 16 de maio de 2019), no Norte, 44,1% daqueles com mais de 14 anos não tinham terminado o ensino fundamental. Já no Nordeste, o índice é de 38,7% e, se não houver mudanças ao decorrer dos anos, é provável que a situação nessas regiões se agrave cada vez mais.

Com a baixa escolaridade, o emprego é afetado também, gerando cada vez mais desemprego e subemprego entre as populações. Trabalhos precarizados ocupam boa parte do tempo de muitas pessoas, impedindo-as de avançarem em sua formação acadêmica ou profissional. É necessário que o número de alfabetizados aumente para um desenvolvimento mais pleno da população.


Por fim, nós, estudantes secundaristas, visamos sempre que a melhor postura governamental chegue até nós, de forma que todos tenham acesso e possam utilizar o melhor que nos é ofertado. O MEC (Ministério da Educação e Cultura) apoia a luta de todas as pessoas e de estudantes para que o estudo da língua portuguesa seja positivamente espalhado por toda a população. Assim, espera-se um país, um mundo melhor, onde todos tenhamos apoio e oportunidades concretas.

Lutas e movimentos não devem parar, pois isso resultará em uma melhoria social para todos e gerará um país mais eficiente em relação à educação, apoiando cada vez mais o seu povo. “Um país que pensa no seu futuro tem as infâncias como prioridade.”, como nos mostra Bebel Soares.
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