- 25 Out 2023, 04:19
#123368
Segundo o conceito de “dignidade humana” do filósofo e Immanuel Kant, é dever do ser humano, enquanto ser racional tratar os demais com respeito sejam eles quem forem. Entretanto, é notório que a afirmação de Kant não se faz vigente no contexto atual, visto que no tocante aos desafios e impactos da arquitetura hostil na sociedade contemporânea, o conceito de dignidade humana não se faz presente. Esse panorama lamentável ocorre não só em razão da desigualdade social presente no Brasil, como também pela crescente alienação social. Dessa forma torna-se fundamental a análise dessa conjuntura para reversão desse quadro.
Em primeiro plano é lícito postular a ausência de medidas governamentais para combater a desigualdade social no Brasil. Sob a perspectiva do filósofo São Tomás de Aquino, em uma sociedade democrática todos os indivíduos são dignos e têm a mesma importância, além dos direitos e deveres que devem ser garantidos pelo estado. Entretanto isso não ocorre no Brasil, pois nem sempre há a disponibilização de recursos suficientes para a criação de ambientes públicos inclusivos e acolhedores que fomentem a dignidade das populações marginalizadas. Em consonância a tal aspecto, observa-se a indiferença existente em diversas camadas sociais no acesso a espaços urbanos, resultando em âmbitos segregados, onde a parcela menos favorecida da sociedade é afastada, prejudicando sua qualidade de vida e indo de encontro com a afirmação de São Tomás. Por conseguinte, torna-se necessária a reformulação urgente dessa postura estatal.
Ademais, a carência de empatia por parte da sociedade apresenta-se como outro desafio da problemática. O escritor Thomas More, em seu livro Utopia, descreve uma sociedade perfeita isenta de problemas e conflitos sociais, a sociedade descrita por More, no entanto encontra-se distante da realidade brasileira, tornando claro que o tema arquitetura hostil causa mal-estar social pois é um grande responsável pela fragmentação da sociedade. Sob essa lógica é essencial evidenciar como arquitetura hostil se manifesta em vários aspectos do cotidiano, aspectos esses que incluem bancos com instalações desconfortáveis que impedem pessoas de se deitarem até a construção de obstáculos em espaços públicos como por exemplo embaixo de viadutos, o que impede que pessoas em situação de rua permaneçam ali. Dessarte, fica evidente estabelecer que a falta de empatia contribui para a perpetuação desse deletério.
Infere-se, portanto, a necessidade de mitigação dos entraves em prol da diminuição dos impactos na sociedade contemporânea causados pela arquitetura hostil. Assim, cabe ao governo estatal mediante ao aumento do percentual de investimentos o qual será proporcionado por uma alteração na lei de diretrizes orçamentárias, construir e ampliar locais que sirvam de abrigo para pessoas em estado de marginalização, além da criação de centros de apoio que tenham como objetivo a reintegração dessa camada social ao mercado de trabalho. Também se faz mister a conscientização da sociedade civil quanto a empatia ao próximo, desenvolvendo cartilhas que disseminem a tolerância e o respeito a todos que formam corpo civil. Dessa forma poder-se à concretizar a afirmação de Imannuel Kant quanto ao direito a dignidade por todos da sociedade civil.
Em primeiro plano é lícito postular a ausência de medidas governamentais para combater a desigualdade social no Brasil. Sob a perspectiva do filósofo São Tomás de Aquino, em uma sociedade democrática todos os indivíduos são dignos e têm a mesma importância, além dos direitos e deveres que devem ser garantidos pelo estado. Entretanto isso não ocorre no Brasil, pois nem sempre há a disponibilização de recursos suficientes para a criação de ambientes públicos inclusivos e acolhedores que fomentem a dignidade das populações marginalizadas. Em consonância a tal aspecto, observa-se a indiferença existente em diversas camadas sociais no acesso a espaços urbanos, resultando em âmbitos segregados, onde a parcela menos favorecida da sociedade é afastada, prejudicando sua qualidade de vida e indo de encontro com a afirmação de São Tomás. Por conseguinte, torna-se necessária a reformulação urgente dessa postura estatal.
Ademais, a carência de empatia por parte da sociedade apresenta-se como outro desafio da problemática. O escritor Thomas More, em seu livro Utopia, descreve uma sociedade perfeita isenta de problemas e conflitos sociais, a sociedade descrita por More, no entanto encontra-se distante da realidade brasileira, tornando claro que o tema arquitetura hostil causa mal-estar social pois é um grande responsável pela fragmentação da sociedade. Sob essa lógica é essencial evidenciar como arquitetura hostil se manifesta em vários aspectos do cotidiano, aspectos esses que incluem bancos com instalações desconfortáveis que impedem pessoas de se deitarem até a construção de obstáculos em espaços públicos como por exemplo embaixo de viadutos, o que impede que pessoas em situação de rua permaneçam ali. Dessarte, fica evidente estabelecer que a falta de empatia contribui para a perpetuação desse deletério.
Infere-se, portanto, a necessidade de mitigação dos entraves em prol da diminuição dos impactos na sociedade contemporânea causados pela arquitetura hostil. Assim, cabe ao governo estatal mediante ao aumento do percentual de investimentos o qual será proporcionado por uma alteração na lei de diretrizes orçamentárias, construir e ampliar locais que sirvam de abrigo para pessoas em estado de marginalização, além da criação de centros de apoio que tenham como objetivo a reintegração dessa camada social ao mercado de trabalho. Também se faz mister a conscientização da sociedade civil quanto a empatia ao próximo, desenvolvendo cartilhas que disseminem a tolerância e o respeito a todos que formam corpo civil. Dessa forma poder-se à concretizar a afirmação de Imannuel Kant quanto ao direito a dignidade por todos da sociedade civil.
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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