A constituição federal de 1988,documento jurídico mais importante do país, prevê em seu artigo 6,o direito a igualdade como inerente a todo cidadão brasileiro. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase, na prática, quando se observa o abandono afetivo ao idoso, dificultando, deste modo, a universalização desse direito social tão importante. Diante dessa perspectiva, faz-se imperiosa a análise dos fatores que favorecem esse quadro.

Diante desse cenário, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater o revés. Nesse sentido, resultando na ausência a convivência familiar. Essa conjuntura, segundo o filósofo contratualista Jonh Locke,configura-se como uma violação do "contrato social", já que o Estado não cumpre a função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como o acolhimento familial, o que infelizmente é evidente no país.

Ademais, é fundamental apontar a falta de condições financeiras, como impulsionador do desamparo etário no Brasil. Segundo o jornalista Barão de Itararé, os homens nascem iguais, mas no dia seguinte já são diferentes. Diante do tal exposto, é possível analisar o abandono em hospitais, que geralmente, a família é responsável pelo ocorrido. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a pendurar.

Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso, é imprescritível que o governo estatal, em intermédio de campanhas e projetos, frisem a importância do caso, contudo, apoiando e resolvendo a situação problematizada. Assim, se consolidará uma sociedade mais comunitária, onde o Estado desempenha corretamente se "contrato social", tal como afirma Jonh Locke.