TEMA: ARQUITETURA HOSTIL

No livro "É assim que acaba", da escritora Collen Hoover, a arquitetura hostil é retratada através do personagem Atlas que é um morador de rua. Atlas vive escondido em uma construção abandonada com falta de luz e água pois foi expulsado das praças de sua cidade e implantado bancos e muros onde impossibilitem a estadia dele e dos que vivem condições de vidas semelhantes a sua. Este tipo de construção é uma temática que muito acontece no Brasil, contradizendo os direitos humanos de moradia e de compaixão ao próximo.
Segundo o Recurso de Direitos Humanos todo cidadão do Brasil deve ter como direito uma moradia, porém na prática não é isto que acontece. De acordo com dados recentes, mais de um milhão de brasileiros vivem em situação de rua, sendo assim induzidos a viver em bancos de praças, construções abandonadas e qualquer muro que encontrar em seu caminho. Ao sair na rua a noite tornou-se comum ver pessoas e até famílias se abrigando em portas de lojas, esquinas e todo tipo de construção que pareça ao menos favorável para descansar por alguns minutos que seja. Sendo sucetíveis a aumento e queda de temperatura, crimes violentos, e exposição a ridicularização como já foi relatado inúmeras vezes.
Contudo, estas situações estão sujeitas a mudar devido um protesto recente que aconteceu em causa de uma igreja, que colocou pinos na cruz que localizava-se no chão sendo utilizada como dormitório de pessoas em situação de rua, a atitude da igreja causou revolta em diversos âmbitos de comunicação, como redes sociais e programas de televisão, pouco tempo após esta revolta a igreja retirou os pinos e retratou-se em público. Devido a mídia ter divulgado a causa houveram inúmeras denúncias de locais que praticavam este tipo de arquitetura, e está em debate uma lei que proíba as construções de terem este tipo de formato.
Conclui-se então que é função do Governo juntamente com o Ministério dos Recursos Humanos, aprovar a lei que proíba este tipo de arquitetura e criar novos abrigos para a população, extinguindo as pessoas em situação de rua. Estes projetos devem ser reforçados através das mídias sociais, onde há maior alcance do público, para que por fim os sem teto possam se abrigar em locais seguros e humanos.