Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração dos Direitos Humanos garante a todos indivíduos o direito à saúde, segurança e ao bem estar social. Conquanto a prática da arquitetura hostil impossibilita uma parcela da população de desfrutar de tal direito. Nesse prisma, destacam-se dois aspectos importantes, sendo um deles o reforço da desigualdade social e também a aporofobia.
Em primeira análise, evidencia-se que com a prática da arquitetura hostil terá-se uma desconformidade de certos cidadãos que utilizam das construções publicas como suas casas e abrigos. Sob essa ótica, dados do ano de 2023 afirma que 1 a cada 1000 brasileiros vivem em situações de ruas. Dessa forma, é incontestável que a realização de tais atitudes causará uma grande desigualdade social.
Além disso, é notório que a aporofobia seguirá no psicológico dessas pessoas, pois eles serão percebidos como diferentes. Desse modo, segundo o artigo 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos.” Consoante a isso, os direitos humanos afirma que todos os cidadãos tem a virtude de serem percebidos como iguais.
Depreende-se, portanto, à adoção de medidas que venham conter a arquitetura hostil. Dessa maneira cabe a mídia como uma grande influenciadora digital mundial, criar campanhas que influenciam o extermínio da arquitetura hostil, por meio de aplicativos, sites e programas midiáticos a fim de que essa prática seja anulada. Somente assim à então promulgada Declaração Universal dos Direitos Humanos entrará com cem porcento em vigor.