Atualmente na sociedade brasileira, a arquitetura hostil vem ganhando cada vez mais proporção, sendo usada pela sociedade, e em especial pessoas vistas como classe alta, para impedir o acesso de e permanência de pessoas em situação de rua, a lugares públicos e privados, até mesmo lugares abandonados.
Desta forma podemos usar como exemplo o filme, a procura da felicidade, onde um pai de família perde seu emprego, sendo abandonado pela esposa logo em seguida, e junto de seu filho pequeno, luta pelo seus direitos. Diante desses acontecimentos, vemos ele passar por diversas dificuldades, tendo que dormi em bancos e estações de trem, nos mostrando a difícil realidade de uma pessoa que não tem um abrigo para passar suas noites.
Visto que na história do Brasil pós-abolição, os negros não podiam ocupar espaços públicos que eram destinados apenas a elite branca, e mesmo depois de mais de 100 anos, os gestores públicos não foram eficazes o suficiente para garantir tal direito público.
Portanto, para acabar com a arquitetura de hostilidade, as leis devem ser devidamente cumpridas, cabe ao ministério e ao governo a garantia de moradia, a família de baixa renda, e pessoas desabrigadas em situação de rua, assim terão resguardados os direitos constitucionais.