A agenda 2030, plano global das Nações Unidas para um Desenvolvimento Sustentável garante a educação de qualidade. No entanto no Brasil, esse plano não está sendo efetivado adequadamente em relação "A complexidade da evasão escolar no Brasil, e suas Implicações sociais". Desse modo, cabe analisar as causas do revés, tendo em vista a omissão estatal e a Lacuna educacional.
Sob essa perspectiva, é imperativo destacar a negligência do governo, pois é um fator que agrava o entrave relacionado a desistência escolar definitiva. Segundo o sociólogo polonês Zygmunt Bauman, em "Instituições zumbis", descreve que as instituições perderam suas funções sociais, pois deixaram de cumprir com direitos básicos e eficazes a educação. Desse modo, o descaso governamental gera desigualdade social e compromete a qualidade de vida dos cidadãos, sendo inadmissível que tal cenário permaneça na contemporaneidade.
Ademais, a lacuna educacional, contribui negativamente para a continuação da adversidade. Consoante Paulo Freire em a "Pedagogia do oprimido" defende que a educação é instrumento de libertação social. Todavia a ausência do debate escolar sobre a temática reflete a falta de preparo das escolas brasileiras e de políticas públicas voltadas à formação crítica sobre a complexidade da evasão escolar no Brasil e suas Implicações sociais.
Portanto, é dever do estado em parceria com o Ministério Público (MP) e Ministério da Educação (MEC) desenvolver formas de combater a evasão escolar no Brasil, por meio de políticas públicas voltadas a formação social dos cidadãos. Tal ação tem por finalidade garantir um futuro justo e inclusivo, a fim de impedir que a evasão escolar no Brasil permaneça na hodierna nação verde-amarela.