- 22 Jan 2024, 11:04
#126859
Em sua obra "Ensaio sobre a cegueira", o escritor português José Saramago descreve uma cidade fictícia na qual, paulatinamente, as pessoas vão ficando cegas. Na trama, o autor usa dessa alegoria para criticar a falta de altruísmo e cooperação no mundo contemporâneo, em que os indivíduos se preocupam cada vez menos com o bem-estar coletivo. Ao transpor a ficção e analisar a atual conjuntura brasileira, percebe-se que a obra exemplifica a realidade vivenciada no país, uma vez que as repercussões da Lei Maria da Penha na segurança da mulher são notáveis representa um problema que não recebe a devida atenção no território nacional. Nesse contexto, deve-se analisar como a negligência estatal e a insuficiência legislativa impulsionam tal problemática, com o intuito de solucioná-la.
Diante desse cenário, nota-se a inoperância governamental como fator agravante nos conflitos incansáveis em relação ao trânsito no Brasil. De acordo com o geógrafo Milton Santos, em seu texto "As Cidadanias Mutiladas", a cidadania atinge a plenitude de sua eficácia quando os direitos do corpo social, em sua totalidade, são homogeneamente desfrutados. Todavia, no contexto hodierno, a passividade do Estado distancia sob a prisma da salvaguarda da mulher no contexto da Lei Maria da Penha. Dessa forma, enquanto a máquina pública negligenciar suas responsabilidades, o problema perdurará e os direitos dos cidadãos continuarão a ser mutilados de forma sistemática.
Ressalta-se, ademais, que a insuficiência legislativa potencializa esse cenário. Nesse viés, segundo o sociólogo Pierre Bourdieu, em sua escrita "O que foi criado para ser instrumento de democracia não deve ser convertido em mecanismo de opressão". Diante de tal exposto, com frequência, Nota-se a inadequada execução dessas disposições legais, tais como o afastamento do agressor do lar, a proteção do patrimônio da mulher agredida e a proibição do agressor de frequentar locais específicos, como a residência ou o local de trabalho da vítima. . Em decorrência disso, mantém-se o quadro de ausência de ações sociais efetivas no que tange à reversão desse contexto, fragilizando, com isso, a cidadania plena no país. Dessa forma, é imprescindível combater a insuficiência legislativa, visto que é uma das causas fundamentais do problema.
Diante do exposto, denota-se a urgência de propostas governamentais que alterem esse quadro. Portanto, cabe ao Estado - em sua função de promotor do bem-estar social, é necessário fortalecer a aplicação da Lei Maria da Penha, oferecendo treinamento e conscientização aos profissionais envolvidos. Investir em recursos adequados e promover a colaboração entre órgãos governamentais, ONGs e a sociedade são medidas essenciais para garantir a segurança das vítimas, mediante a estabelecer canais de comunicação eficientes entre órgãos governamentais, ONGs e profissionais é crucial para coordenar respostas ágeis. A capacitação contínua dos envolvidos, como policiais e assistentes sociais, é fundamental para uma atuação sensível e eficaz. A alocação adequada de recursos financeiros e humanos é essencial para fortalecer os serviços de apoio às vítimas. Além disso, a conscientização pública, por meio de campanhas educativas, é vital para promover uma cultura de respeito, igualdade e rejeição à violência de gênero. Esses elementos combinados formam uma base sólida para erradicar a violência contra a mulher e construir uma sociedade mais justa. Tal ação terá como finalidade garantir a segurança e a paz contra a mulher. Assim, à luz da perspectiva de Saramago, poderemos mitigar a cegueira moral que permeia essa questão.
Diante desse cenário, nota-se a inoperância governamental como fator agravante nos conflitos incansáveis em relação ao trânsito no Brasil. De acordo com o geógrafo Milton Santos, em seu texto "As Cidadanias Mutiladas", a cidadania atinge a plenitude de sua eficácia quando os direitos do corpo social, em sua totalidade, são homogeneamente desfrutados. Todavia, no contexto hodierno, a passividade do Estado distancia sob a prisma da salvaguarda da mulher no contexto da Lei Maria da Penha. Dessa forma, enquanto a máquina pública negligenciar suas responsabilidades, o problema perdurará e os direitos dos cidadãos continuarão a ser mutilados de forma sistemática.
Ressalta-se, ademais, que a insuficiência legislativa potencializa esse cenário. Nesse viés, segundo o sociólogo Pierre Bourdieu, em sua escrita "O que foi criado para ser instrumento de democracia não deve ser convertido em mecanismo de opressão". Diante de tal exposto, com frequência, Nota-se a inadequada execução dessas disposições legais, tais como o afastamento do agressor do lar, a proteção do patrimônio da mulher agredida e a proibição do agressor de frequentar locais específicos, como a residência ou o local de trabalho da vítima. . Em decorrência disso, mantém-se o quadro de ausência de ações sociais efetivas no que tange à reversão desse contexto, fragilizando, com isso, a cidadania plena no país. Dessa forma, é imprescindível combater a insuficiência legislativa, visto que é uma das causas fundamentais do problema.
Diante do exposto, denota-se a urgência de propostas governamentais que alterem esse quadro. Portanto, cabe ao Estado - em sua função de promotor do bem-estar social, é necessário fortalecer a aplicação da Lei Maria da Penha, oferecendo treinamento e conscientização aos profissionais envolvidos. Investir em recursos adequados e promover a colaboração entre órgãos governamentais, ONGs e a sociedade são medidas essenciais para garantir a segurança das vítimas, mediante a estabelecer canais de comunicação eficientes entre órgãos governamentais, ONGs e profissionais é crucial para coordenar respostas ágeis. A capacitação contínua dos envolvidos, como policiais e assistentes sociais, é fundamental para uma atuação sensível e eficaz. A alocação adequada de recursos financeiros e humanos é essencial para fortalecer os serviços de apoio às vítimas. Além disso, a conscientização pública, por meio de campanhas educativas, é vital para promover uma cultura de respeito, igualdade e rejeição à violência de gênero. Esses elementos combinados formam uma base sólida para erradicar a violência contra a mulher e construir uma sociedade mais justa. Tal ação terá como finalidade garantir a segurança e a paz contra a mulher. Assim, à luz da perspectiva de Saramago, poderemos mitigar a cegueira moral que permeia essa questão.
Comentários
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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