- 31 Jul 2023, 17:10
#120131
Conforme a Lei da Inércia, do físico inglês Isaac Newton, um corpo tende a permanecer em repouso até que uma força atue sobre ele. Fora da física, é perceptível a mesma condição no que concerne as raízes do racismo no Brasil, as quais seguem sem uma intervenção para resolvê-las, corroborando, inquestionavelmente, à marginalização da comunidade afrodescendente. Logo, urge analisar como a negligência estatal e o episteminicídio servem de alicerce para o cenário hodierno.
Em primeiro plano, não há dúvidas que a omissão governamental é uma das causas da discriminação de raça. Nesse sentido, conforme o provérbio popularizado pelos quadrinhos do Homem-Aranha: "com grandes poderes vêm grandes responsabilidades". Entretanto, no território nacional, o Estado, mesmo possuindo alto poderio de mitigar esse impasse discriminatório, mostra-se irresponsável ao não realizar ações competentes para tal, como exemplo, tratar desse assunto nas escolas. Isso faz com que, cada vez mais, os cidadãos estejam imersos à ignorância, fomentando o preconceito que joga à população negra à margem da sociedade.
Em segundo plano, inegavelmente, o episteminicídio é outra origem do preconceito racial no país. Sob esse viés, a filósofa paulistana Sueli Carneiro o define como o assassinato do conhecimento negro. Por consequência de tal, para o senso comum, o corpo social afrodescendente nada produz de conteúdo benéfico à comunidade, já que majoritamente quem aparece em destaque são os intelectuais brancos. Entretanto, na realidade, os indivíduos pretos e pardos têm seus estudos sabotados por essa raiz contemporânea, impedindo a divulgação de suas produções. Assim, é indubitável que o episteminicídio sustenta o racismo, prejudicando os negros aos serem tratados com inferioridade pelo boicote de seus trabalhos.
Portanto, medidas estratégicas devem ser tomadas. Nessa lógica, cabe ao Governo Federal, juntamente ao Ministério da Educação (MEC) — órgão que visa efetivar o ensino de qualidade —, por meio da implementação de oficinas nas escolas de ensino médio, ministradas por professores de história e sociologia, trazer os alunos e os seus familiares fora do período de aula para dissertarem sobre as contribuições de diversos estudiosos negros para o país. Como efeito, espera-se a dissociação das raízes do racismo no Brasil, da inércia de Newton.
Em primeiro plano, não há dúvidas que a omissão governamental é uma das causas da discriminação de raça. Nesse sentido, conforme o provérbio popularizado pelos quadrinhos do Homem-Aranha: "com grandes poderes vêm grandes responsabilidades". Entretanto, no território nacional, o Estado, mesmo possuindo alto poderio de mitigar esse impasse discriminatório, mostra-se irresponsável ao não realizar ações competentes para tal, como exemplo, tratar desse assunto nas escolas. Isso faz com que, cada vez mais, os cidadãos estejam imersos à ignorância, fomentando o preconceito que joga à população negra à margem da sociedade.
Em segundo plano, inegavelmente, o episteminicídio é outra origem do preconceito racial no país. Sob esse viés, a filósofa paulistana Sueli Carneiro o define como o assassinato do conhecimento negro. Por consequência de tal, para o senso comum, o corpo social afrodescendente nada produz de conteúdo benéfico à comunidade, já que majoritamente quem aparece em destaque são os intelectuais brancos. Entretanto, na realidade, os indivíduos pretos e pardos têm seus estudos sabotados por essa raiz contemporânea, impedindo a divulgação de suas produções. Assim, é indubitável que o episteminicídio sustenta o racismo, prejudicando os negros aos serem tratados com inferioridade pelo boicote de seus trabalhos.
Portanto, medidas estratégicas devem ser tomadas. Nessa lógica, cabe ao Governo Federal, juntamente ao Ministério da Educação (MEC) — órgão que visa efetivar o ensino de qualidade —, por meio da implementação de oficinas nas escolas de ensino médio, ministradas por professores de história e sociologia, trazer os alunos e os seus familiares fora do período de aula para dissertarem sobre as contribuições de diversos estudiosos negros para o país. Como efeito, espera-se a dissociação das raízes do racismo no Brasil, da inércia de Newton.
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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