- 28 Ago 2023, 22:41
#121292
Hannah Arendt diz que "a essência dos direitos humanos é o direito a ter direitos". No entanto, a ótica da filósofa não é verificada no assédio eleitoral em questão na sociedade brasileira, uma vez que a garantia de liberdade de voto dos cidadãos não é respeitada, evidenciando situações as quais os trabalhadores são coagidos a exercerem a sua função de eleitor segundo a máxima do empregador. Com isso, a problemática persiste devido não só ao legado histórico, mas também a priorização de interesses financeiros.
Nesse cenário, ressalta-se, de início, que a herança histórica é um fator do problema no que diz respeito ao assédio eleitoral no Brasil. Isso acontece, porque, segundo Lauro de Oliveira Lima, "é um hábito brasileiro falar uma linguagem futurista e realizar uma política colonial". Nessa lógica, percebe-se uma aproximação da visão de Lauro com a influência do passado, visto que a conjuntura do coronelismo - prática política na qual os coronéis coagiam seus subalternos a votarem em seus candidatos - ainda persiste de forma oculta nas relações trabalhistas hodiernas, sendo comprovado pela impertinência sofrida pelos assalariados ao serem compelidos a seguir a preferência política do dirigente.
Além disso, outro fator influenciador no que tange ao assédio eleitoral em questão é a supremacia de interesses mercadológicos. Tal quadro ocorre, pois, de acordo com Karl Marx, o lucro, em uma sociedade capitalista, se sobrepõe a valores morais e éticos. Nessa perspectiva, evidencia-se uma semelhança entre a concepção do sociólogo com a primazia do desejo econômico, posto que os políticos e empresários ao desrespeitarem o direito eleitoral dos indivíduos e impor sobre eles a sua vontade, confirma o cenário de desmoralização e priorização exclusiva das necessidades financeiras individuais desses privilegiados para se manter no poder.
Logo, urge que o imbróglio seja dissolvido. Para isso, o Tribunal de Justiça Eleitoral (TSE), deve fazer uma campanha para que o povo brasileiro tenha consciência dos seus direitos e deveres enquanto cidadãos, por meio de palestras educativas em locais públicos de grande acesso e mobilizações sobre a temática nas redes sociais, a fim de reverter o legado histórico e erradicar a prática do voto de cabresto que perdura nos dias atuais, intervendo, paralelamente, sobre a priorização de interesses financeiros presente no impasse. Tal ação pode, ainda, alcançar a essência dos direitos humanos defendidas por Arendt e abrandar o assédio eleitoral em questão na sociedade brasileira.
Nesse cenário, ressalta-se, de início, que a herança histórica é um fator do problema no que diz respeito ao assédio eleitoral no Brasil. Isso acontece, porque, segundo Lauro de Oliveira Lima, "é um hábito brasileiro falar uma linguagem futurista e realizar uma política colonial". Nessa lógica, percebe-se uma aproximação da visão de Lauro com a influência do passado, visto que a conjuntura do coronelismo - prática política na qual os coronéis coagiam seus subalternos a votarem em seus candidatos - ainda persiste de forma oculta nas relações trabalhistas hodiernas, sendo comprovado pela impertinência sofrida pelos assalariados ao serem compelidos a seguir a preferência política do dirigente.
Além disso, outro fator influenciador no que tange ao assédio eleitoral em questão é a supremacia de interesses mercadológicos. Tal quadro ocorre, pois, de acordo com Karl Marx, o lucro, em uma sociedade capitalista, se sobrepõe a valores morais e éticos. Nessa perspectiva, evidencia-se uma semelhança entre a concepção do sociólogo com a primazia do desejo econômico, posto que os políticos e empresários ao desrespeitarem o direito eleitoral dos indivíduos e impor sobre eles a sua vontade, confirma o cenário de desmoralização e priorização exclusiva das necessidades financeiras individuais desses privilegiados para se manter no poder.
Logo, urge que o imbróglio seja dissolvido. Para isso, o Tribunal de Justiça Eleitoral (TSE), deve fazer uma campanha para que o povo brasileiro tenha consciência dos seus direitos e deveres enquanto cidadãos, por meio de palestras educativas em locais públicos de grande acesso e mobilizações sobre a temática nas redes sociais, a fim de reverter o legado histórico e erradicar a prática do voto de cabresto que perdura nos dias atuais, intervendo, paralelamente, sobre a priorização de interesses financeiros presente no impasse. Tal ação pode, ainda, alcançar a essência dos direitos humanos defendidas por Arendt e abrandar o assédio eleitoral em questão na sociedade brasileira.
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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