- 04 Jul 2024, 14:08
#131037
Em outubro de 1988, a sociedade conheceu um dos documentos mais importantes da história do Brasil: a Constituição Cidadã, cujo conteúdo garante o direito à saúde. Entretanto, a automedicação, que pode acarretar no agravamento da doença e ocultação de sintomas, impede que o povo usufrua deste direito constitucional. Com efeito, a desconstrução de antigos pensamentos, bem como da omissão estatal são iniciativas capazes de fazer com que o problema seja tratado com a devida importância.
Sob esse viés, a adoção de antigos comportamentos resulta na prática da automedicação. Constata-se também, que segundo dados divulgados em 2022 pelo Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ), 9 entre cada 10 brasileiros se automedicam. Pois, a sociedade assimila comodidade à farmácia devido a grande quantidade de medicamentos disponíveis e a enorme variedade de informações médicas encontradas online, consequentemente esses fatores contribuem para a automedicação. Logo, com a permanência de comportamentos antiquados, este cenário continuará sendo uma realidade.
Ademais, a omissão do Estado fomenta a automedicação. Por sua vez, John Locke – um dos filósofos mais influentes do Iluminismo –, afirma que o Estado tem como fim zelar pelos direitos dos homens tais quais a vida. Todavia, o Estado brasileiro não cumpre esse dever ao deixar a prática da automedicação ser realizada pela maioria da população, que em certos casos traz consequências que levam à morte. Assim, enquanto a omissão estatal for a regra, a medicação prescrita será a exceção.
É urgente, portanto, que medidas sejam tomadas para combater a automedicação. Dessa maneira, o Ministério da Saúde – responsável por dispor de condições para proteção e recuperação da saúde da população – em colaboração com a mídia, deve desconstruir os antigos pensamentos relacionados à medicação, por meio da divulgação de propagandas, anúncios, comerciais, posts e artigos capazes de conscientizar o povo sobre os perigos em se automedicar. Essa iniciativa teria a finalidade de mitigar a omissão estatal e de garantir que o Brasil seja uma nação, de fato, saudável.
Sob esse viés, a adoção de antigos comportamentos resulta na prática da automedicação. Constata-se também, que segundo dados divulgados em 2022 pelo Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ), 9 entre cada 10 brasileiros se automedicam. Pois, a sociedade assimila comodidade à farmácia devido a grande quantidade de medicamentos disponíveis e a enorme variedade de informações médicas encontradas online, consequentemente esses fatores contribuem para a automedicação. Logo, com a permanência de comportamentos antiquados, este cenário continuará sendo uma realidade.
Ademais, a omissão do Estado fomenta a automedicação. Por sua vez, John Locke – um dos filósofos mais influentes do Iluminismo –, afirma que o Estado tem como fim zelar pelos direitos dos homens tais quais a vida. Todavia, o Estado brasileiro não cumpre esse dever ao deixar a prática da automedicação ser realizada pela maioria da população, que em certos casos traz consequências que levam à morte. Assim, enquanto a omissão estatal for a regra, a medicação prescrita será a exceção.
É urgente, portanto, que medidas sejam tomadas para combater a automedicação. Dessa maneira, o Ministério da Saúde – responsável por dispor de condições para proteção e recuperação da saúde da população – em colaboração com a mídia, deve desconstruir os antigos pensamentos relacionados à medicação, por meio da divulgação de propagandas, anúncios, comerciais, posts e artigos capazes de conscientizar o povo sobre os perigos em se automedicar. Essa iniciativa teria a finalidade de mitigar a omissão estatal e de garantir que o Brasil seja uma nação, de fato, saudável.