O sociólogo Norberto Bobbio afirmava que a paz é o resultado do respeito aos direitos humanos. Percebe-se que harmonia social depende da efetivação dos direitos fundamentais, principalmente em regiões como a Bahia, onde esses princípios são constantemente desafiados. No entanto, a criminalidade urbana e a desigualdade social ainda prejudicam a paz nesse Estado, comprometendo a garantia de direitos essenciais, como saúde e educação. Primeiramente, um dos principais obstáculos à paz na Bahia é a violência urbana, presente em homicídios, roubos e conflitos entre facções. De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2025, o Estado registrou uma taxa de homicídios de 40,6 por 100 mil habitantes, mostrando o impacto da criminalidade na população. Consequentemente, essa situação impede uma convivência pacífica.
Outro fator importante é a disparidade social na Bahia, refletida em dificuldades no acesso à educação, saúde, moradia e oportunidades de trabalho. Além disso, essa situação gera vulnerabilidade aos jovens e comunidades, deixando-os expostos as criminalidades e exclusão social. Como afirma o economista Thomas Piketty, a desigualdade econômica ameaça a estabilidade social, dificultando uma sociedade justa.
Portanto, para que a Bahia alcance a paz e garanta direitos, o governo do Estado, junto com as prefeituras, deve reforçar policiamento comunitário para reduzir a criminalidade. Além disso, o Ministério da Educação deve implementar bolsas e cursos profissionalizantes para combates a desigualdade social. Dessa forma, a Bahia alcançará paz e garantia aos direitos humanos.