⠀⠀Hodiernamente, em países democráticos, tem se observado uma discussão acerca do papel da imprensa na sociedade. É fato que, há uma gama de funções que os veículos de notícia exercem, embora, seja possível resumir as suas contribuições às democracias em: supervisionar os atos doa líderes das nações e, consequentemente, distribuir as informações obtidas da supervisão aos cidadãos, deixando-os cientes acerca de tudo o que seus representantes fazem ou deixam de fazer com relação ao País.
⠀⠀Uma forte democracia incentiva uma imprensa livre e, estando ela livre, que fiscalize as ações do Governo. No período de 1964 a 1984, no Brasil, por exemplo, os governantes controlavam todas as mídias - jornais, rádios e televisão - e, por conta disso, os jornalistas eram impedidos de investigar; publicar e até mesmo comentar os atos da Ditadura Militar. No período citado, muitos jornalistas que eram contra o governo dos militares eram exilados, a censura ela lei e o povo desconhecia o que se passava realmente com seu país, o que em uma democracia real não acontece visto o trabalho exercido pela imprensa.
⠀⠀Ademais, ao analisar o dever dos jornais; jornalistas e outros meios de se disseminar informações, percebe-se que, por meio do papel de supervisionar, é possível adquirir informações acerca do País, das decisões tomadas pelos governantes e deixá-las públicas. Como por exemplo, o jornalista Roberto Jefferson, que denunciou o esquema de corrupção do governo Dilma chamado "mensalão", por meio dele o povo tomou conhecimento do maior escândalo da política brasileira.
⠀⠀Conclui-se, por fim, que a imprensa tem muitas funções, mas os principais papéis podem ser resumidos em supervisionar tudo relacionado ao País, assim como deixar as informações obtidas públicas aos cidadãos. É imprescindível que uma sociedade democrática não censure de qualquer forma os veículos de comunicação pelo qual as pessoas obtenham informações, como aconteceu na ditadura de 1964, no Brasil, pois isso é uma afronta à democracia e aos direitos coletivos.