Nesse sentido, a persistência das desigualdades históricas no Brasil refletem-se no acesso à informação e na apropriação das tecnologias digitais. Desde o período Colonial, quando o analfabetismo era ultilizado como ferramenta de controle social, até os dias atuais, o país mantém um sistema educacional e social excludente que limita o exercícios da cidadania. Mesmo com o crescimento do acesso à Internet, fatores como a precariedade de infraestrutura, a insuficiência de equipamentos e a falta de letramento digital fortalecem a marginalização de grupos vulneráveis, indígenas, quilombolas, migrante e população periféricas, ampliando o fosso entre inclusão e exclusão digital. Essa realidade enfraquece o potencial transformador da tecnologia, que deveria servir instrumento de emancipação e redução das desigualdades estruturais.
Além disso, a Internet, quando não regulamentada e sem educação crítica, torna-se veículo para a disseminação de desinformação, ameaçado o tecido democrático. O impacto das fake news nas eleições de 2022 demostrou como a manipulação informacional pode corroer a confiança nas instituições públicas e fragilizar a autonomia do voto. Essa vulnerabilidade é agravada pelo analfabetismo funcional e pela baixa capacitação em letramento digital, que dificultam a distinção entre informações confiável e conteúdo manipulativos. Paralelamente, a hiperexposição on-line, principalmente entre os jovens, tem gerado efeitos psicossocial negativos, como ansiedade e depressão, evidenciando a necessidade de políticas que promovam o uso saudável e consciente das tecnologias.
Diante desse quadro, o Governo Federal, em parceria com os estados, deve implementar centros públicos de acesso digital, fornecendo de Internet gratuita, equipamentos adequados,programas de formação em letramento digital e apoio psicológico, buscando a inclusão plena e o enfrentamento dos riscos da superexposição. Concomitantemente, empresas de tecnologia carecem investir em ferramentas automatizadas de checagem de conteúdo, além de formentar campanhas educativas e colabortivas com organizações voltadas à cidadania digital, de modo a conter propagação da desinformação. Só assim será possível romper com os ciclos viciosos de exclusão e fortalecer uma sociedade verdadeiramente democrática, crítica e justa.
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C1 norma-padrão
Você atingiu aproximadamente 40% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra domínio insuficiente da modalidade escrita formal da língua portuguesa, com muitos desvios gramaticais, de escolha de registro e de convenções da escrita. Seu texto apresenta estrutura sintática com certa organização, porém com muitos desvios morfossintáticos, de pontuação, de grafia ou de emprego do registro adequado ao tipo textual, que comprometem a compreensão das ideias.
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C2 Compreensão da proposta
Você atingiu aproximadamente 60% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação previsível e apresenta domínio mediano do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. Com essa pontuação, ou o tema da redação é desenvolvido adequadamente, porém de forma previsível, com pouco avanço em relação ao senso comum ou, embora o texto demonstre domínio adequado do tipo textual exigido, a progressão textual apresenta algum problema.
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C3 seleção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 60% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, mas limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, ou seja, os argumentos estão pouco articulados, além de relacionados de forma pouco consistente ao ponto de vista defendido.
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C4 construção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 60% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula de forma mediana as partes do texto com inadequações ou alguns desvios e apresenta repertório pouco diversificado de recursos coesivos.
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C5 Proposta de Intervenção
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora excelente proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. Trata-se de redação cuja proposta de intervenção seja muito bem elaborada, relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, abrangente e bem detalhada.
Erros de norma predominam (ortográficos, acentuação, concordância, grafias). Ex.: 'demostrou' → 'demonstrou'; 'ulilizado' → 'utilizado'; 'formentar' → 'fortalecer' ou 'promover'; 'colabortivas' → 'colaborativas'; 'de Internet gratuita' → 'da Internet gratuita'. Reescreva trechos com vírgulas/acentos corretos: 'o Governo Federal, em parceria com os estados, deve implementar centros públicos de acesso digital, oferecendo Internet gratuita, equipamentos adequados, programas de formação em letramento digital e apoio psicológico.' No tratamento do tema, alinhe melhor a relação com o foco de apostas online, conectando as ações à responsabilidade social e à regulação. Proposta de intervenção está presente e com elementos (agente, ação, meio, finalidade), mas refine detalhamento para ficar plenamente claro.
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