Segundo Aristóteles, “o homem é um ser social por natureza e a vida em sociedade é essencial para o desenvolvimento da virtude e da cidadania”. Diante disso, observa-se que o bullying e a violência escolar no Brasil evidenciam a necessidade de maior compromisso do Estado e da sociedade para garantir direitos, oportunidades e condições de vida dignas a todos.

Em primeira análise, é importante ressaltar a necessidade de medidas governamentais para enfrentar o bullying e a violência escolar no Brasil. Dessa forma, políticas públicas bem implementadas são essenciais para assegurar acesso seguro ao ambiente educacional e promover inclusão. Essa perspectiva está alinhada ao pensamento de John Locke, que defende o contrato social, segundo o qual o Estado tem o dever de proteger os cidadãos e assegurar a cidadania de todos. Assim, ações estatais eficientes tornam-se indispensáveis para prevenir agressões e garantir justiça.

Além do poder público, o papel da sociedade é fundamental na superação de desigualdades relacionadas ao bullying e à violência escolar. Nesse contexto, atitudes de negligência, falta de empatia e comportamentos agressivos contribuem para a perpetuação desse problema social. Como observa Thomas Hobbes ao afirmar que “o homem é o lobo do próprio homem”, atitudes individuais sem preparo podem reforçar injustiças e exclusão. A conscientização coletiva, portanto, torna-se essencial para mudanças significativas.

Portanto, torna-se evidente que a solução de questões relacionadas ao bullying e à violência escolar no Brasil depende tanto do Estado quanto da sociedade. Logo, é necessário que o governo implemente políticas públicas consistentes, garantindo segurança e orientação nas escolas, enquanto a população deve promover conscientização e diálogo no cotidiano, assegurando dignidade e igualdade a todos. Dessa forma, será possível construir uma sociedade mais justa, igualitária e humana.