Na obra "a república",o filósofo Platão idealiza kallipolis,uma cidade livre de conflitos,na qual a cidadania plena é um direito universal. Essa visão de harmonia sociável tornou-se um paradigma. No entanto,no Brasil mais de dois milênios após a formulação da utopia platônica o combate ao assédio moral ainda representa,no Brasil, um obstáculo na construção de um tecido mais justo e equilibrado. Diante desse panorama, a negligência governamental e a desigualdade social são fatores que favorecem esse quadro.

De início, é fundamental ressaltar a desassistência do poder público como fator agravante da coasão psicóloga. A constituição de 1988 consagrou os direitos sociais como fundamentos centrais da sociedade brasileira estabelecendo o acesso á proteção como um dos pilares da nação. Contudo,o governo permanece omisso na efetivação desse princípio,em virtude da escassez de investimentos. Logo sendo, o estado promotor do bem estar-social,como defendeu o filósofo John Rawls, é inconcebível relegar o assédio moral a segundo plano.

Além disso, é crucial destacar a vulnerabilidade quanto agravamento do problema. Na linha desse raciocínio segundo o escritor "os fatos não deixam de existir só porque são ignorados". Diante de tal exposto em muitas empresas acontece casos, porém são ignorados por gestores que por terem uma posição superior acabam ignorando o caso,e em muitas vezes os próprios são os agressores. Portanto, corrigir o problema não segue os preceitos da carta magna,como também é essencial para enfrentar essa questão de maneira eficaz.

Em vista disso o governo federal encarregado de organizar o funcionamento do estado e bem-estar deve fazer palestras nas escolas,explicando o quanto é grave essa situação,fazer campanhas e mais sites de ouvidoria,tal medida tem o objetivo de amenizar as agressões em ambientes de trabalho. Dessa maneira,o Brasil estaria mais próximo de alcançar os últimos delineados por Platão.