Segundo Ailton Krenak, em seu livro Ideias para adiar o fim do mundo, “A terra não nos pertence, nós é que pertencemos a ela”, evidenciando a necessidade de repensar a relação entre humanidade e natureza. Retomando a citação do pensador indígena, no território brasileiro, a rica biodiversidade gera questões sociais diante do aumento do Produto Interno Bruto (PIB), em função da degradação ambiental, afetando diretamente o desenvolvimento econômico do país.

Sob essa perspectiva, o Brasil abriga muitas comunidades indígenas, advindas com elas variedades culturais e étnicas, amplamente relacionadas a um vínculo espiritual com a natureza. Dessa forma, esses povos originários são importantes para a preservação ambiental, devido à sua profunda relação com o ambiente, e a exaltação da fauna e flora brasileira.

Além disso, a Amazônia é um epicentro da extração de recursos no Brasil, segundo o jornal Poder 360, a degradação legal bateu recorde, chegando a 482% no ano de 2020. As comunidades indígenas locais, tem sido uma forma de resistência contra a exploração ambiental, sendo uma afronta direta ao capitalismo antropocentrista, e as demais atividades exauríveis na floresta amazônica.

Portanto, para a promoção da conservação ambiental no Brasil, é preciso uma mudança de paradigma, em relação à exploração predatória realizada na floresta amazônica. Essa ação deve ser iniciada pelo Ministério do Meio Ambiente, garantindo uma regulamentação adequada das atividades de mineração, extração de madeira, entre outras. Em paralelo, deve-se total atenção às comunidades indígenas locais, uma ação promovendo suas culturas e seu papel crucial na preservação ambiental, beneficiando os residentes e penalizando a superexploração, teria um impacto positivo para a diminuição da degradação ambiental.