- 10 Jan 2024, 10:30
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Em sua obra "Ensaio sobre a cegueira", o escritor português José Saramago descreve uma cidade fictícia na qual, paulatinamente, as pessoas vão ficando cegas. Na trama, o autor usa dessa alegoria para criticar a falta de altruísmo e cooperação no mundo contemporâneo, em que os indivíduos se preocupam cada vez menos com o bem-estar coletivo. Ao transpor a ficção e analisar a atual conjuntura brasileira, percebe-se que a obra exemplifica a realidade vivenciada no país, uma vez que a uma luta para a cultura de paz e direitos humanos no trânsito representa um problema que não recebe a devida atenção no território nacional. Nesse contexto, deve-se analisar como a negligência estatal e o Estado impulsionam tal problemática, com o intuito de solucioná-la.
Diante desse cenário, nota-se a inoperância governamental como fator agravante nos conflitos incansáveis em relação ao trânsito no Brasil. De acordo com o geógrafo Milton Santos, em seu texto "As Cidadanias Mutiladas", a cidadania atinge a plenitude de sua eficácia quando os direitos do corpo social, em sua totalidade, são homogeneamente desfrutados. Todavia, no contexto hodierno, a passividade do Estado distancia a pessoas que agravam os conflitos nas estradas. Dessa forma, enquanto a máquina pública negligenciar suas responsabilidades, o problema perdurará e os direitos dos cidadãos continuarão a ser mutilados de forma sistemática.
Ressalta-se, ademais, que o Estado potencializa esse cenário. Nesse viés, segundo o IBGE (Instituto Brasil de Geografia e Estatística), fala que mais de 30% dos crimes e confusões são geradas no trânsito Diante de tal exposto, a maioria das vezes essas leis não são aplicadas de maneira correta. Em decorrência disso, mantém-se o quadro de ausência de ações sociais efetivas no que tange à reversão desse contexto, fragilizando, com isso, a cidadania plena no país. Dessa forma, é imprescindível combater o Estado, visto que é uma das causas fundamentais do problema.
Diante do exposto, denota-se a urgência de propostas governamentais que alterem esse quadro. Portanto, cabe ao Estado - em sua função de promotor do bem-estar social - ter leis que funcionem corretamente mediante a fiscalizações diárias no trânsito. Tal ação terá como finalidade de melhorar a educação brasileira. Assim, à luz da perspectiva de Saramago, poderemos mitigar a cegueira moral que permeia essa questão.
Diante desse cenário, nota-se a inoperância governamental como fator agravante nos conflitos incansáveis em relação ao trânsito no Brasil. De acordo com o geógrafo Milton Santos, em seu texto "As Cidadanias Mutiladas", a cidadania atinge a plenitude de sua eficácia quando os direitos do corpo social, em sua totalidade, são homogeneamente desfrutados. Todavia, no contexto hodierno, a passividade do Estado distancia a pessoas que agravam os conflitos nas estradas. Dessa forma, enquanto a máquina pública negligenciar suas responsabilidades, o problema perdurará e os direitos dos cidadãos continuarão a ser mutilados de forma sistemática.
Ressalta-se, ademais, que o Estado potencializa esse cenário. Nesse viés, segundo o IBGE (Instituto Brasil de Geografia e Estatística), fala que mais de 30% dos crimes e confusões são geradas no trânsito Diante de tal exposto, a maioria das vezes essas leis não são aplicadas de maneira correta. Em decorrência disso, mantém-se o quadro de ausência de ações sociais efetivas no que tange à reversão desse contexto, fragilizando, com isso, a cidadania plena no país. Dessa forma, é imprescindível combater o Estado, visto que é uma das causas fundamentais do problema.
Diante do exposto, denota-se a urgência de propostas governamentais que alterem esse quadro. Portanto, cabe ao Estado - em sua função de promotor do bem-estar social - ter leis que funcionem corretamente mediante a fiscalizações diárias no trânsito. Tal ação terá como finalidade de melhorar a educação brasileira. Assim, à luz da perspectiva de Saramago, poderemos mitigar a cegueira moral que permeia essa questão.