Em uma primeira análise, destacam-se as ações estatais inadequadas como um dos desafios a serem enfrentados para a continuidade de estudantes no ambiente universitário brasileiro. Nesse sentido, John Locke - expoente filósofo inglês - desenvolveu o conceito de contrato social, popularizado na Europa no século XVIII, que diz respeito ao dever que o Estado tem - ou deveria ter - de garantir direitos básicos aos indivíduos, como a educação. Nessa ótica, a ideia de John Locke demonstra a incapacidade do poder público de exercer sua própria função, ao analisar a carência de incentivo à permanência estudantil. Logo, constata-se que a negligência do Estado contribui para a reprodução de desigualdades no acesso e na continuidade da educação superior. Em síntese, a omissão estatal corrobora a temática mostrada.
Paralelamente, as falhas educacionais também constituem-se como importantes fatores que aprofundam o descaso com manutenção da trajetória acadêmica universitária no Brasil. Segundo o sociólogo Paulo Freire: "Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda." Nesse sentido sociológico, um ensino superior mal estruturado pode levar ao abandono dos estudos, uma vez que o estudante se vê desestimulado diante de instituições e metodologias precárias. Por conseguinte, essa problemática intensifica as desigualdades sociais, visto que a evasão universitária limita a mobilidade social e perpetua a exclusão educacional. Em suma, as lacunas pedagógicas são um fator agravante da problemática retratada.
Portanto, medidas necessitam ser tomadas para mitigar os desafios supracitados. Assim, é dever do Ministério da Educação — órgão responsável por administrar o ensino superior brasileiro —, em parceria com Organizações Não Governamentais (ONGs), conscientizar a sociedade sobre a importância da permanência estudantil na universidade, por meio de palestras em instituições educacionais e campanhas de conscientização, com o fito de reduzir a evasão acadêmica e a desigualdade social. Dessa forma, a realidade tratada em ''Segunda Chamada'' será apenas ficção.
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C1 norma-padrão
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita, ou seja, apresenta um texto com boa estrutura sintática, com poucos desvios de pontuação, de grafia e de emprego do registro exigido.
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C2 Compreensão da proposta
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo, ou seja, em seu texto, o tema é desenvolvido de modo consistente e autoral, por meio do acesso a outras áreas do conhecimento, com progressão fluente e articulada ao projeto do texto.
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C3 seleção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, de forma consistente e organizada, configurando autoria, ou seja, os argumentos selecionados estão organizados e relacionados de forma consistente com o ponto de vista defendido e com o tema proposto, configurando-se independência de pensamento e autoria.
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C4 construção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula bem as ideias, os argumentos, as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos, sem inadequações.
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C5 Proposta de Intervenção
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora excelente proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. Trata-se de redação cuja proposta de intervenção seja muito bem elaborada, relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, abrangente e bem detalhada.
Erros (Compet. 1): alguns trechos apresentam pontuação/expressões pouco usuais ou construções que destoam da norma-padrão, por ex.: “debelados” (sem correção de grafia) e uso de travessão com espaços. Sugestão: revisar grafia e pontuação, manter coesão com conectivos simples: “Entrementes” pode ser substituído por “Primeiramente,”.\n\nContribuições por competência: Comp. 2 está bem estruturada, com introdução, desenvolvimento e conclusão; Comp. 3 e 4 utilizam argumentação e conectivos de forma consistente. Comp. 5 atende aos quatro elementos da intervenção (agente, ação, meio, finalidade).\n\nSugestões de melhoria: manter a alternância entre fontes (evite superdependência de citações) e detalhar um pouco mais exemplos de políticas públicas concretas (ex.: auxílio financeiro contínuo, tutoria, bolsas). A intervenção pode citar ações mensuráveis, prazos e metas.
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