- 12 Mar 2024, 10:43
#127825
No filme, "Central do Brasil", um dos clássicos brasileiros, passa-se uma história de uma dramaturga ex-professora que ganha dinheiro escrevendo cartas para analfabetos no centro do Rio de Janeiro tendo a falsa promessa de enviá-las aos familiares de seus clientes. De maneira análoga, a realidade brasileira se parece bastante com a da obra, uma vez que as consequências nocivas da falta de letramento na comunidade é pertinente trazendo consigo inúmeras vulnerabilidades para o país. Diante desse efeito, um caminho possível para garantir a alfabetização na primeira infância pressupõe a redução da desigualdade social histórica, bem como a defasagem educacional.
Diante desse cenário, a concentração de renda dificulta que meninos e meninas possuam o acesso ao sistema educacional nos primeiros anos da vida. Sob esse viés, durante o período da Colônia de Exploração, apenas a aristocracia - organização composta pelos nobres - tinham acesso à leitura e à alfabetização. Desse modo, ocorre que, no Brasil contemporâneo, isso ainda persiste, visto que as crianças em situação de extrema pobreza não têm o privilégio de dar prioridade aos estudos, em virtude da escassez de comida e de recursos para a sua permanência na escola. Assim, essa desigualdade evidencia um retrocesso e retoma a cruel realidade da colônia, e, enquanto tal problema se mantiver, a sociedade será obrigada a conviver com um dos graves entraves do Brasil: o alfabetismo.
Outrossim, é válido ressaltar que a distância entre o que um estudante sabe e o que ele deveria saber é outro impasse forte para a problemática. Nesse sentido, conforme o escritor Paulo Freire desenvolveu em sua obra "Pedagogia do Oprimido" e a defendeu que a educação seria libertadora, bem como capaz de oferecer novas perspectivas aos indivíduos marginalizados. Todavia, a alfabetização tardia - aquela que ocorre após os 6 anos - pode prejudicar o ideal proposto pelo pedagogo, já que o analfabetismo evidencia a defasagem educacional, inviabiliza a entrada no ensino superior e no mercado de trabalho Inclusive, aqueles que são incapazes de escrever o próprio nome também serão privados de reivindicar melhorias de vida e estarão submissos à opressão denunciada por Freire, de modo que, embora o Brasil almeje tornar-se desenvolvido, é incoerente manter seu povo analfabeto.
Há de se buscar, portanto, alternativas para garantir o letramento na infância. Para isso, as escolas juntamente com MEC, devem problematizar a escassez de recursos com a falta de comida e renda por meio de projetos sociais que garantam e fomentem a qualificação docente de refeições básicas. Além disso, o Ministério Público Federal, deve fiscalizar há ausência de escolarização, falta de acesso a recursos educacionais e baixa qualidade da educação. Dessa forma, essas iniciativas teriam a finalidade de assegurar condições para o letramento infantil no tempo certo. Logo, a triste realidade ilustrada na obra cinematográfica "Central do Brasil", não seja vivenciada pelas crianças brasileiras.
Diante desse cenário, a concentração de renda dificulta que meninos e meninas possuam o acesso ao sistema educacional nos primeiros anos da vida. Sob esse viés, durante o período da Colônia de Exploração, apenas a aristocracia - organização composta pelos nobres - tinham acesso à leitura e à alfabetização. Desse modo, ocorre que, no Brasil contemporâneo, isso ainda persiste, visto que as crianças em situação de extrema pobreza não têm o privilégio de dar prioridade aos estudos, em virtude da escassez de comida e de recursos para a sua permanência na escola. Assim, essa desigualdade evidencia um retrocesso e retoma a cruel realidade da colônia, e, enquanto tal problema se mantiver, a sociedade será obrigada a conviver com um dos graves entraves do Brasil: o alfabetismo.
Outrossim, é válido ressaltar que a distância entre o que um estudante sabe e o que ele deveria saber é outro impasse forte para a problemática. Nesse sentido, conforme o escritor Paulo Freire desenvolveu em sua obra "Pedagogia do Oprimido" e a defendeu que a educação seria libertadora, bem como capaz de oferecer novas perspectivas aos indivíduos marginalizados. Todavia, a alfabetização tardia - aquela que ocorre após os 6 anos - pode prejudicar o ideal proposto pelo pedagogo, já que o analfabetismo evidencia a defasagem educacional, inviabiliza a entrada no ensino superior e no mercado de trabalho Inclusive, aqueles que são incapazes de escrever o próprio nome também serão privados de reivindicar melhorias de vida e estarão submissos à opressão denunciada por Freire, de modo que, embora o Brasil almeje tornar-se desenvolvido, é incoerente manter seu povo analfabeto.
Há de se buscar, portanto, alternativas para garantir o letramento na infância. Para isso, as escolas juntamente com MEC, devem problematizar a escassez de recursos com a falta de comida e renda por meio de projetos sociais que garantam e fomentem a qualificação docente de refeições básicas. Além disso, o Ministério Público Federal, deve fiscalizar há ausência de escolarização, falta de acesso a recursos educacionais e baixa qualidade da educação. Dessa forma, essas iniciativas teriam a finalidade de assegurar condições para o letramento infantil no tempo certo. Logo, a triste realidade ilustrada na obra cinematográfica "Central do Brasil", não seja vivenciada pelas crianças brasileiras.
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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