Em uma primeira análise, destaca-se a normalização do assédio como um obstáculo a ser vencido. Sob essa perspectiva, a série da Netflix "13 Reasons Why" exibe o cotidiano de Hannah, uma adolescente que recebe de colegas comentários invasivos sobre o seu corpo durante as aulas. Infelizmente, a realidade brasileira é similar à obra, haja vista a quantidade de pessoas, sobretudo mulheres, que passam diariamente por situações constrangedoras em lugares públicos, com olhares e comentários de teor obsceno direcionados a si, justificados pelas roupas vestidas ou pela maneira de se comportar. Desta forma, é nítida a necessidade de uma mudança de conduta por parte da sociedade.
Ademais, em uma análise mais aprofundada, percebe-se que a ineficácia legislativa também corrobora a questão. Nesse sentido, o filósofo Thomas Hobbes, em sua obra "O Leviatã", argumenta a favor da ideia de que o Estado precisa se responsabilizar pelo bem-estar da sua pátria. Entretanto, tal pensamento é irreal para os brasileiros, pois as poucas leis existentes para casos de assédio são restritivas, como a legislação aplicada para atos ocorridos em transporte público e que tenham tido frotteurismo — ato de se esfregar em alguém — e, mesmo nesses casos, os criminosos saem impunes. Deste modo, as vítimas ficam desamparadas e desacreditadas do Poder Judiciário.
Portanto, o Governo Federal, órgão responsável pelo zelo da nação, deve alterar as leis existentes para esse crime. Isso pode acontecer através do ampliamento da categorização da infração, abrangendo todos os tipos de assédio ocorridos em todos os lugares. Além disso, compete ao Estado garantir também a aplicação satisfatória das leis, objetivando não deixar margem para a impunidade e diminuir a frequência desse crime no país.
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C1 norma-padrão
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita, neste nível, são aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizam reincidência.
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C2 Compreensão da proposta
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo, ou seja, em seu texto, o tema é desenvolvido de modo consistente e autoral, por meio do acesso a outras áreas do conhecimento, com progressão fluente e articulada ao projeto do texto.
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C3 seleção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, de forma consistente e organizada, configurando autoria, ou seja, os argumentos selecionados estão organizados e relacionados de forma consistente com o ponto de vista defendido e com o tema proposto, configurando-se independência de pensamento e autoria.
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C4 construção de argumentos
Você atingiu aproximadamente 100% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula bem as ideias, os argumentos, as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos, sem inadequações.
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C5 Proposta de Intervenção
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema, decorrente da discussão desenvolvida no texto, articulada e abrangente, ainda que sem suficiente detalhamento.
A redação apresenta excelente domínio da norma-padrão, com argumentos bem estruturados e coesos. A proposta de intervenção inclui os quatro elementos necessários (agente, ação, meio e finalidade), mas carece de detalhamento. Recomenda-se explicitar como o governo pode operacionalizar a alteração das leis e garantir sua aplicação efetiva. Além disso, poderia incluir campanhas educativas para promover mudanças culturais em relação ao assédio.
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