- 11 Jul 2023, 22:31
#118974
A Constituição Federal de 1988, norma de maior hierarquia do sistema jurídico brasileiro, é o fundamento para assegurar os direitos e o bem-estar da população. No entanto, ao observarmos a desigualdade de gênero na sociedade contemporânea brasileira, constatamos que esse preceito é, infelizmente, negligenciado na prática. Essa realidade pode ser atribuída à persistente alienação social e aos dogmas antiquados que ainda subsistem.
Primordialmente, deve-se destacar que as mulheres são frequentemente consideradas inferiores aos homens devido às doutrinas transmitidas ao longo dos anos. Desde tenra idade, muitas mulheres são direcionadas a um papel restrito ao cuidado do lar e do marido, perpetuando estereótipos de gênero que limitam seu potencial. Filósofos influentes, como o alemão Friedrich Nietzsche, contribuíram para essa visão desigual, ao argumentar que a educação do homem deveria voltar-se para a busca da guerra, enquanto a mulher deveria se dedicar a proporcionar prazer ao marido, restringindo-a a uma posição de submissão. Tais episódios antecedentes têm um impacto profundo na manutenção das desigualdades de gênero que ainda persistem na sociedade brasileira atual, perpetuando a crença de que as mulheres são incapazes de equiparar-se aos homens.
Além disso, a alienação da sociedade é um fator que reforça a problemática da desigualdade de gênero. As mulheres precisam enfrentar maiores obstáculos para serem ouvidas e valorizadas, já que suas ações são frequentemente desvalorizadas em comparação com as dos homens. Um exemplo contundente dessa realidade pode ser encontrado na música "The Man", da cantora norte-americana Taylor Swift, na qual ela expressa sua frustração com a exaustiva tarefa de ter que se esforçar para ser valorizada em atividades pelas quais os homens são automaticamente admirados. Além disso, é notório que cargos importantes são predominantemente ocupados por homens, enquanto as mulheres são sub-representadas. No contexto político brasileiro, por exemplo, apenas uma mulher, Dilma Rousseff, assumiu a presidência, enfrentando julgamentos e críticas baseadas em seu gênero, enquanto os presidentes homens não foram submetidos ao mesmo tipo de escrutínio.
Diante dessa realidade inaceitável, faz-se necessário destacar que a desigualdade de gênero no Brasil está profundamente enraizada na ignorância e em preceitos ultrapassados que permeiam a sociedade. Portanto, cabe ao Conselho Nacional dos Direitos Humanos, órgão colegiado incumbido de promover e defender os direitos humanos no país, assumir a responsabilidade de conduzir campanhas publicitárias abrangentes. Através da internet, canais de televisão e panfletos, tais campanhas devem destacar a importância dos direitos iguais para todos os cidadãos, independentemente de seu gênero, ao mesmo tempo em que enfatizam a competência e a capacidade das mulheres de desempenharem funções de forma satisfatória em todos os âmbitos da sociedade. Somente assim poderemos almejar uma sociedade mais justa, igualitária e em total consonância com o previsto pela Constituição Federal de 1988.
Primordialmente, deve-se destacar que as mulheres são frequentemente consideradas inferiores aos homens devido às doutrinas transmitidas ao longo dos anos. Desde tenra idade, muitas mulheres são direcionadas a um papel restrito ao cuidado do lar e do marido, perpetuando estereótipos de gênero que limitam seu potencial. Filósofos influentes, como o alemão Friedrich Nietzsche, contribuíram para essa visão desigual, ao argumentar que a educação do homem deveria voltar-se para a busca da guerra, enquanto a mulher deveria se dedicar a proporcionar prazer ao marido, restringindo-a a uma posição de submissão. Tais episódios antecedentes têm um impacto profundo na manutenção das desigualdades de gênero que ainda persistem na sociedade brasileira atual, perpetuando a crença de que as mulheres são incapazes de equiparar-se aos homens.
Além disso, a alienação da sociedade é um fator que reforça a problemática da desigualdade de gênero. As mulheres precisam enfrentar maiores obstáculos para serem ouvidas e valorizadas, já que suas ações são frequentemente desvalorizadas em comparação com as dos homens. Um exemplo contundente dessa realidade pode ser encontrado na música "The Man", da cantora norte-americana Taylor Swift, na qual ela expressa sua frustração com a exaustiva tarefa de ter que se esforçar para ser valorizada em atividades pelas quais os homens são automaticamente admirados. Além disso, é notório que cargos importantes são predominantemente ocupados por homens, enquanto as mulheres são sub-representadas. No contexto político brasileiro, por exemplo, apenas uma mulher, Dilma Rousseff, assumiu a presidência, enfrentando julgamentos e críticas baseadas em seu gênero, enquanto os presidentes homens não foram submetidos ao mesmo tipo de escrutínio.
Diante dessa realidade inaceitável, faz-se necessário destacar que a desigualdade de gênero no Brasil está profundamente enraizada na ignorância e em preceitos ultrapassados que permeiam a sociedade. Portanto, cabe ao Conselho Nacional dos Direitos Humanos, órgão colegiado incumbido de promover e defender os direitos humanos no país, assumir a responsabilidade de conduzir campanhas publicitárias abrangentes. Através da internet, canais de televisão e panfletos, tais campanhas devem destacar a importância dos direitos iguais para todos os cidadãos, independentemente de seu gênero, ao mesmo tempo em que enfatizam a competência e a capacidade das mulheres de desempenharem funções de forma satisfatória em todos os âmbitos da sociedade. Somente assim poderemos almejar uma sociedade mais justa, igualitária e em total consonância com o previsto pela Constituição Federal de 1988.
Comentários
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Texto não corrigido