Segundo a pensadora Djamila Ribeiro, o primeiro passo a ser tomado para solucionar uma questão é tirá-la da invisibilidade. Porém, no contexto atual do Brasil, homossexuais enfrentam diversos desafios. Dessa maneira, é evidente que a problemática se desenvolve não só devido a heteronormatividade mas também a negligência governamental diante desse quadro alarmante.

Em primeira análise, sob a perspectiva do filósofo São Tomás de Aquino, em uma sociedade democrática todos os indivíduos são dignos de ter a mesma importância, além dos direitos e deveres que devem ser garantidos pelo Estado. Porém, isso não ocorre no Brasil. Nesse sentido, por causa da baixa atuação das autoridades, uma vez que, homossexuais em situações de perigo, esse grupo não recebe devido apoio do governo, o que resulta em casos de violência como Carol Campelo, uma mulher lésbica assassinada de forma brutal. Desse modo, faz-se mister a reformulação dessa postura estatal de forma urgente.

De outro modo, a heteronormatividade também pode ser apontado como promotor do problema. De acordo com a Constituição Federal de 1988 assegura o bem estar e os direitos da população. Partindo desse pressuponto, percebe-se que a ideia de relacionamentos entre homem e mulher serem vistos de maneira mais "correta" faz com que tenha a presença de indivíduos preconceituosos na sociedade. Destarte, tudo isso retarda a resolução do empecilho, já que a heteronormatividade contribui para a perpetuação desse cenário caótico.

Urge, portanto, é essencial a atuação estatal e social para que tais obstáculos sejam superados. Assim, ações feitas pelo governo propagando o combate a homofobia através de campanhas de conscientização e palestras nas escolas, uma vez que, tem o objetivo de assegurar os direitos desse grupo. Dessa forma, o preceito constitucional será solidificado no Brasil.

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