Na obra "Utopia" do escritor inglês Thomas More, é retratada uma sociedade perfeita, na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e problemas. No entanto, o que se observa na realidade contemporânea é o oposto do que o autor prega, na vez que, é necessário ir em busca de caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil. Observando o cenário concluímos que este empecilho da intolerância religiosa em nosso país se dá por conta de estereótipos negativos e discriminação, criados por nossa sociedade.
Em primeira análise, convém ressaltar a criação de estereótipos negativos sobre algumas religiões, estando entre as mais afetadas o candomblé e a umbanda. Tendo em vista que são religiões populares e conhecidas presentemente, indivíduos ainda sim afirmam ter medo e escandalizam tais religiões como adoradoras do mau, e que até mesmo podem cometer o mau a outros indivíduos. Analisamos também que essa ideologia negativa não é existente dos dias atuais.
Outrossim, convém mencionar a discriminação criada pro pessoas não conhecedoras de diferentes religiões, onde se negam a conhecer mais de cada cultura plantada por cada religião, para o simples fato de conhecer afundo e respeitar. Dentro desse ponto podemos citar que é de direito criticar dogmas e encaminhamentos com um direito de expressão, porém nunca atitudes agressivas ou ofensivas.
Unge, portanto, que a mídia, veículo responsável por incorporar valores e posturas e influenciar a sociedade, a promover campanhas publicitárias, por meio de comercias e palestras. Posto isso, tal ação deve ter a finalidade de enfatizar os graves impactos causados pela intolerância religiosa no Brasil e minimizá-los. Dessa maneira, os planos citados por More poderão se concretizar.