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Por bibielle
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Na obra "Utopia", de Thomas More, é descrita uma sociedade perfeita, na qual o corpo social se padroniza pela ausência de conflitos e problemas. Entretanto, no cenário atual nacional, é perceptível que a existência de caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil é uma tarefa árdua. Em decorrência disso, a violência religiosa e a discriminação calham a serem discutidos para a resolução desse problema.

Em primeira análise, a violência é consequência da intolerância religiosa. Dessa forma, é evidente que, ao perceber algo diferente, o ser humano tem como método de defesa a agressão de primeira ideia, formando assim um ciclo vicioso de violência ao se deparar com algo novo. Um exemplo dessas agressões é Mãe Gilda Iyalorixá, que foi vítima de intolerância religiosa em 1999, quando teve seu templo invadido, depredado e o seu marido agredido por fundamentalistas religiosos, e em sua homenagem foi-se criada a lei do combate à intolerância religiosa. Ademais, é importante ressaltar que a agressão religiosa, muitas das vezes não se tem apenas por meio de agressão física, mas também psicológica e verbal, mas lamentavelmente, acontece com frequência a religiões fora das matrizes cristãs, principalmente. Portanto, é importante ressaltar que essa violência fere diretamente aos direitos humanos, e infelizmente, ainda é uma realidade presente no nosso cotidiano e, que Mãe Gilda Iyalorixá foi uma das inúmeras vítimas desta crueldade.

Em segundo lugar, a discriminação religiosa é um fator importante na resolução ao combate a intolerância religiosa. A discriminação pode afetar o bem-estar emocional e psicológico das vítimas, gerando sentimentos de ansiedade, medo, isolamento e baixa autoestima, além disso, pode dificultar o acesso a oportunidades educacionais, empregos e serviços públicos, prejudicando o pleno exercício da cidadania. Segundo a constituição de 1988, art. 5 é de garantia a liberdade de crença e culto a todos os brasileiros, é também nesse artigo em que a carta prevê que os locais de cultos (igrejas e templos diversos) devem ser protegidos por força de lei. É evidente, que mesmo com a Constituiçãode 1988 garantindo a liberdade, ainda é possível identificar situações de discriminação religiosa em diferentes níveis da sociedade brasileira, tais manifestações de preconceito podem se apresentar de diversas formas, como piadas ofensivas, estereótipos negativos, exclusão social, vandalismo a templos religiosos, entre outros atos hostis.

Em conclusão, a discriminação e a violência religiosa são problemas sérios que requerem ações concretas por parte da sociedade e do Estado. Portanto, faz se imprescindível que tais problemas continuem. Desse modo cabe ao poder legislativo, poder o responsável por produzir as leis que irão orientar nossa sociedade com o objetivo de regular a vida em comum. Sendo assim a principal iniciativa a ser tomada pelo poder legislativo é a criação de leis específicas que tipifiquem e combatam a intolerância religiosa em todas as suas manifestações. Essas leis devem assegurar o direito das pessoas praticarem sua fé sem sofrer discriminação ou violência, bem como estabelecer penas proporcionais e rigorosas para os infratores. Além disso, é importante que a legislação preveja mecanismos de proteção às vítimas e facilite o acesso à justiça, garantindo uma resposta eficiente do sistema jurídico diante dos casos de intolerância religiosa. Somente assim poderá ser concretizada a Utopia que Thomas More idealizou.
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