- 28 Out 2023, 20:25
#123732
Conforme a Constituição de 1988, todos os indivíduos têm pleno direito a liberdade de crença. No entanto, a questão da intolerância religiosa fere em princípio legal ao afetar a sociedade brasileira através da negligência governamental e inconsciência social. Diante disso, é imprescindível um debate sobre a problemática existente no país.
Primordialmente, é importante destacar a insuficiente ação do estado perante o problema. Nesse sentido, o filósofo John Locke cita que "Se a população deposita sua confiança ao estado, é dever deste garantir os direitos dos indivíduos". Conquanto, a citação ficou restrita a teoria, já que, na prática, é possível notar uma falta de laicidade do Estado ao promover baixa fiscalização para crimes violentos em função de crença. Logo, fica evidente que a ausência de criminalização conflita com o pensamento do filósofo.
Outrossim, é válido salientar a omissão social diante dessa realidade. A esse respeito, o livro sagrado cristão, a Bíblia, diz "Amai o próximo como ama a si mesmo", na tentativa de promover empatia na sociedade. Ademais, é notório a falta de coerência de certos grupos religiosos ao encobrirem suas próprias violências a outras doutrinas. Sob tal ótica, é evidente que o amor descrito na Bíblia é possível apenas em uma exceção utópica.
Depreende-se, a urgência de propostas governamentais que alterem o quadro presente. Portanto, para o fim da problemática de intolerância religiosa, além de campanhas conscientizadoras à sociedade, o governo federal, juntamente ao Ministério de Segurança, deve averiguar e tornar casos de descumprimento da lei por questões religiosas mais visíveis. A partir disso, o instrumento normativo da liberdade de crença será colocado em prática, e o imbróglio intermediado.
Primordialmente, é importante destacar a insuficiente ação do estado perante o problema. Nesse sentido, o filósofo John Locke cita que "Se a população deposita sua confiança ao estado, é dever deste garantir os direitos dos indivíduos". Conquanto, a citação ficou restrita a teoria, já que, na prática, é possível notar uma falta de laicidade do Estado ao promover baixa fiscalização para crimes violentos em função de crença. Logo, fica evidente que a ausência de criminalização conflita com o pensamento do filósofo.
Outrossim, é válido salientar a omissão social diante dessa realidade. A esse respeito, o livro sagrado cristão, a Bíblia, diz "Amai o próximo como ama a si mesmo", na tentativa de promover empatia na sociedade. Ademais, é notório a falta de coerência de certos grupos religiosos ao encobrirem suas próprias violências a outras doutrinas. Sob tal ótica, é evidente que o amor descrito na Bíblia é possível apenas em uma exceção utópica.
Depreende-se, a urgência de propostas governamentais que alterem o quadro presente. Portanto, para o fim da problemática de intolerância religiosa, além de campanhas conscientizadoras à sociedade, o governo federal, juntamente ao Ministério de Segurança, deve averiguar e tornar casos de descumprimento da lei por questões religiosas mais visíveis. A partir disso, o instrumento normativo da liberdade de crença será colocado em prática, e o imbróglio intermediado.