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Por keilane86
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#127695
Aldous Huxley , um escritor inglês renomado, afirmou que um problema não deixa de existir quando é ignorado. O Brasil é um país com imensa pluralidade cultural e isso é refletido nas variadas práticas religiosas que existem em seu território e que ,mesmo assim, enfrenta desafios em lidar com a tolerância religiosa, principalmente quando se trata de religiões minoritárias e de matriz africana.
Primeiramente, é necessário haver uma reflexão sobre a multiplicidade cultural brasileira e como isso reflete em sua religiosidade e como é importante que exista respeito entre elas. No Brasil existem religiões de origem europeia como o catolicismo ,protestantismo e espiritismo, que são maioria, mas também existe o budismo, oriental, e diversas religiões de matriz africana como o candomblé e a umbanda. A Declaração dos Direitos Humanos afirma que todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direito ,logo, a liberdade religiosa deve ser acessível para todos.
Ademais, as religiões minoritárias e de matriz africana como o candomblé, sofrem estigmas que podem ser associados a um racismo estrutural se considerarmos a história do Brasil e seu passado escravista, onde pessoas vindas da África não tinham nenhuma liberdade e dignidade . De acordo com Pierre Bourdieu , " violência simbólica" é o termo usado para a opressão sofrida por pessoas que não estão dentro do padrão cultural predominante , isso pode incluir a religião e outras práticas culturais , consequentemente, um estigma é associado às mesmas.
Assim sendo, conclui-se que é de extrema importância que o Governo Federal , por meio do Ministério da Cultura, promova campanhas educativas sobre a pluralidade religiosa existente no território brasileiro e a importância do respeito entre elas. Isso pode ser feito por meio de seminários realizados em escolas públicas e privadas com educadores formados em ciências sociais, história , ciência política , etc. Com isso , o combate à intolerância religiosa seria mais eficaz.
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Por Felipe082
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#127703
Oi, @keilane86! Como retribuição pela sua recente participação no projeto, vou corrigir a sua redação. Continue assim!

Aldous Huxley (1), um escritor inglês renomado, afirmou que um problema não deixa de existir quando é ignorado. (2) O Brasil é um país com imensa pluralidade cultural, e isso é refletido nas variadas práticas religiosas que existem em seu território e que, mesmo assim, território. Mesmo assim, (3) enfrenta desafios em ao lidar com a tolerância religiosa, principalmente quando se trata de religiões minoritárias e de matriz africana. (4) (5)

(1) Em alguns momentos do texto, há falta ou excesso de espaços.
(2) O repertório é legitimado, mas não é nem pertinente nem produtivo, porque não há uma relação semântica explícita entre a primeira e a segunda frase. O autor discorre sobre problemas que, embora ignorados, seguem existindo. De que forma essa descrição se aplica ao problema da intolerância religiosa? Um exemplo de como a conexão poderia ser feita: "Aldous Huxley, renomado escritor inglês, afirmou que um problema não deixa de existir quando é ignorado. Sob essa perspectiva, constata-se que, apesar de ser, muitas vezes, menosprezado, o impasse da intolerância religiosa persiste no Brasil [...]". Note que o conectivo "sob essa perspectiva" retoma o conjunto da ideia do autor, "menosprezado" tem o mesmo sentido de "ignorado", "impasse" tem o mesmo sentido de "problema" e "persiste" tem o mesmo sentido de "não deixa de existir". Há várias outras maneiras de escrever isso - algumas, provavelmente, até melhores. O que importa é que o repertório não fique "solto".
(3) Há, aqui, um caso um pouco complicado de mudança de sujeito. O sujeito do verbo "é" ("O Brasil") não é o mesmo do verbo "existem" ("variadas práticas religiosas"). Como o sujeito "variadas práticas religiosas" aparece depois do sujeito "O Brasil", o pronome relativo "que", antes de "mesmo assim", retoma "variadas práticas religiosas", e não "o Brasil". Peço desculpa se ficou confuso.
(4) Quais são o primeiro argumento central e o segundo argumento central, que serão abordados no primeiro parágrafo de desenvolvimento e no segundo parágrafo de desenvolvimento, respectivamente? Antecipe-os na introdução a fim de evidenciar o projeto de texto.
(5) É fortemente recomendado citar todas as palavras-chave do tema na introdução. Faltou mencionar "caminhos".

Primeiramente, é necessário haver uma reflexão sobre a multiplicidade cultural brasileira e como brasileira, como isso reflete em sua religiosidade e como é importante que exista respeito entre elas. No Brasil existem religiões de origem europeia como o europeia, como (1) catolicismo, protestantismo e espiritismo, que são maioria, mas também existe existem (2) o budismo, oriental, e diversas religiões de matriz africana como africana, como o candomblé e a umbanda. (3) A Declaração dos Direitos Humanos afirma que todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direito direitos, logo, a liberdade religiosa deve ser acessível para a (4) todos. (5)

(1) Atente-se à falta de paralelismo sintático. Para mais informações, acesse: https://brasilescola.uol.com.br/redacao/paralelismo.htm
Além disso, quando a conjunção "como" introduzir uma enumeração, ela dever ser precedido por vírgula. Para mais informações, acesse: https://gramaticaonline.com.br/a-virgula-antes-de-como/
(2) O sujeito é "o budismo e diversas religiões de matriz africana". O verbo "existem" concorda com os dois núcleos: "budismo" e "religiões".
(3) Articule o repertório à frase anterior.
(4) A palavra "acessível" é regida pela preposição "a", e não pela preposição "para".
(5) Não ficou claro qual é o argumento central do parágrafo. A multiplicidade cultural e a diversidade religiosa são, de fato, características da sociedade brasileira, mas isso mais se aproxima de uma informação do que de um argumento. Qual é a relação entre os fatos apresentados e o problema da intolerância religiosa? Quais são suas causas e consequências? É preciso demonstrar mais posicionamento; caso contrário, a argumentação fica excessivamente expositiva.

Ademais, as religiões minoritárias e de matriz africana como africana, como o candomblé, sofrem estigmas que podem ser associados a um racismo estrutural se considerarmos (1) a história do Brasil e seu passado escravista, onde no qual (2) pessoas vindas da África não tinham nenhuma liberdade e dignidade. (3) De acordo com Pierre Bourdieu , "violência simbólica" é o termo usado para definir a opressão sofrida por pessoas que não estão dentro do padrão cultural predominante (4), isso o que pode incluir a religião e outras práticas culturais, consequentemente, culturais. Consequentemente, um estigma é associado às mesmas a elas (5). (6)

(1) Pessoalmente, te aconselho a evitar a primeira pessoa do plural ainda que o ENEM não proíba. Sugestão: "se considerados a história do Brasil e o seu passado escravista".
(2) O pronome relativo "onde" só pode ser usado para se referir a lugares físicos, como "casa", "parque" e "história". O conceito de "passado" é abstrato. Para mais informações, acesse: https://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint39.php
(3) Articule o repertório à frase anterior.
(4) Seria interessante desdobrar a ideia de "padrão cultural predominante".
(5) O ENEM perdoa, mas eu não: não se pode usar "o mesmo" como pronome pessoal. Para mais informações, acesse: https://educacao.uol.com.br/disciplinas ... ronome.htm
(6) Esse parágrafo está menos expositivo do que o anterior e tem um argumento central mais claro: as raízes históricas da intolerância religiosa. Boa!

Assim sendo, conclui-se que é de extrema importância que o Governo Federal [agente], por meio do Ministério da Cultura [meio], promova campanhas educativas sobre a pluralidade religiosa existente no território brasileiro e a importância do respeito entre elas diferentes crenças (1) [ação]. Isso pode ser feito por meio de seminários realizados em escolas públicas e privadas com educadores formados em ciências sociais, história, ciência política, etc política etc [meio]. Com isso, o combate à intolerância religiosa seria será (2) mais eficaz [efeito]. (3) (4)

(1) O pronome "elas" não estava retomando nenhum termo que apareceu anteriormente. Percebi que houve uma tentativa de se referir a "religiões", mas essa palavra não foi usada nesse parágrafo. A palavra "religiosa", por ser um adjetivo, não pode ser retomada como se fosse um substantivo.
(2) Não use estruturas condicionais.
(3) Faltou o detalhamento da proposta.
(4) A palavra-chave "caminhos" não foi citada em nenhum momento do texto. O corretor do ENEM poderia considerar que houve tangenciamento do tema.

Atribuirei as notas desconsiderando o possível tangenciamento do tema, o qual reduziria a pontuação das competências 2, 3 e 5 a 40 pontos.

C1 - 120. Há alguns desvios e algumas falhas na estrutura sintática.
C2 - 200. Parabéns! A alusão histórica ao passado escravagista e ao racismo estrutural é um repertório legitimado, pertinente e produtivo. No entanto, procure aprimorar a articulação entre os demais repertórios e os argumentos, de modo a torná-los também produtivos.
:!: :!: :!: Não se esqueça de citar todas as palavras-chave do tema :!: :!: :!:
C3 - 120. Há algumas falhas no projeto de texto e no desenvolvimento das ideias. Tome cuidado com o excesso de exposição.
C4 - 160. Muito bem! Atente-se apenas às repetições e às inadequações, como o uso incorreto do pronome relativo "onde".
C5 - 160. Lembre-se de elaborar um detalhamento.

Total - 760

Qualquer dúvida, estou à disposição ;)
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Por keilane86
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#127781
@Felipe082 muito obrigada mesmo por sua correção e disposição , não tive tempo de agradecer antes mas gostei bastante, próxima semana tentarei continuar ajudando no fórum no que eu posso e tamb escrever mais , beijos, bons estudos :D
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Por Felipe082
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#127809
Por nada. Que bom que você gostou! :D
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