- 25 Jul 2023, 12:29
#119739
Biologicamente todas as pessoas que possuem útero, sejam mulheres, homens-trans e pessoas não binárias, tendem a menstruar todos os meses como uma resposta do próprio corpo à não fecundação do ovócito. Dessa forma, desde a menarca, este grupo assume a responsabilidade de lidar com a menstruação e seus desafios. Todavia, há uma carência tanto de informação quanto de recurso, visto que, para muitos e muitas, esse assunto ainda é um grande tabu.
Esse preconceito infundado tem raízes históricas e religiosas, já que, durante a Idade Média, a Igreja Católica considerava a menstruação como algo "imundo" e "poluído", e, por vezes, era considerada uma doença. Essa herança foi mantida em vários aspectos, ainda mais quando se trata de dialogar sobre o assunto, seja em casa com a família, seja na escola com os amigos e professores. Essa falta de diálogo pode gerar desinformação sobre o próprio ciclo biológico, crença em superstições, medo de estar menstruada e vergonha em pedir ajuda, como o constrangimento em pedir um simples absorvente.
No entanto, o desafio não está somente na insuficiência de diálogo, visto que a pobreza menstrual acomete mais de 4 milhões de meninas no Brasil, as quais sofrem com a escassez de higiene nas escolas, como a falta de acesso a absorventes e a sabonetes nos banheiros, conforme pesquisa feita pela CNN Brasil. Ainda, vale destacar o preconceito enraizado na sociedade brasileira até na temática da menstruação, já que meninas brancas têm 3 vezes menos chances de viver nessas condições, condicionando às negras um desafio duplo: enfrentar a menstruação e o racismo estrutural.
Portanto, a menstruação, por ser algo natural e biológico, deve ser tratada como tal, e propostas para a superação deste tabu devem ser implantadas. Nas escolas, o diálogo sobre o tema é imprescindível, mas também é necessário reuniões com as famílias de modo a normalizar a ocorrência da menstruação mensalmente. Ainda, é nítida a carência de investimento por parte das Prefeituras Municipais, bem como dos Governos Federal e Estadual, na propositura de programas de distribuição gratuita de itens básicos e essenciais de higiene menstrual, como absorventes e sabonetes. Somente assim será possível proporcional o mínimo de dignidade àqueles que menstruam para "fluir"
Esse preconceito infundado tem raízes históricas e religiosas, já que, durante a Idade Média, a Igreja Católica considerava a menstruação como algo "imundo" e "poluído", e, por vezes, era considerada uma doença. Essa herança foi mantida em vários aspectos, ainda mais quando se trata de dialogar sobre o assunto, seja em casa com a família, seja na escola com os amigos e professores. Essa falta de diálogo pode gerar desinformação sobre o próprio ciclo biológico, crença em superstições, medo de estar menstruada e vergonha em pedir ajuda, como o constrangimento em pedir um simples absorvente.
No entanto, o desafio não está somente na insuficiência de diálogo, visto que a pobreza menstrual acomete mais de 4 milhões de meninas no Brasil, as quais sofrem com a escassez de higiene nas escolas, como a falta de acesso a absorventes e a sabonetes nos banheiros, conforme pesquisa feita pela CNN Brasil. Ainda, vale destacar o preconceito enraizado na sociedade brasileira até na temática da menstruação, já que meninas brancas têm 3 vezes menos chances de viver nessas condições, condicionando às negras um desafio duplo: enfrentar a menstruação e o racismo estrutural.
Portanto, a menstruação, por ser algo natural e biológico, deve ser tratada como tal, e propostas para a superação deste tabu devem ser implantadas. Nas escolas, o diálogo sobre o tema é imprescindível, mas também é necessário reuniões com as famílias de modo a normalizar a ocorrência da menstruação mensalmente. Ainda, é nítida a carência de investimento por parte das Prefeituras Municipais, bem como dos Governos Federal e Estadual, na propositura de programas de distribuição gratuita de itens básicos e essenciais de higiene menstrual, como absorventes e sabonetes. Somente assim será possível proporcional o mínimo de dignidade àqueles que menstruam para "fluir"
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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