Segundo assegurado na constituição cidadã - promulgada em outubro de 1988 - é direito de toda pessoa ter acesso à educação e segurança. Entretanto, os frequentes casos de violência nas escolas expõe em que essas garantias legais não funcionam na prática. Com efeito, um diálogo entre sociedade, comunidade escolar e estado é medida que se impõe.
Diante desse cenário, é preciso despertar na sociedade um olhar empático e crítico em que a prática da violência - seja ela fisica ou psicológica - possa ser vista em seu real significado. Em "o conceito de banalidade do mal", Hanna Arendt afirma que quando uma atitude agressiva ocorre constantemente, as pessoas param de ve-la como errada; algo que torna-se notável quando aplicamos isso a, por exemplo, a realidade do "bullying" no ambiente escolar, isso porque, maltratar o outro pelo que consideramos "fragilidades" tornou-se tão comum, que é considerado normal.
Outrossim, é necessário que haja posicionamento do estado e da escola com medidas que apontem uma realidade onde educando aprenda como se proteger e o que diz respeito a problemas causados pelo silenciamento das más situações vivenciadas. De acordo com Jorge Hebermas, "a linguagem é uma verdadeira forma de ação ". Seguindo esse raciocínio, torna-se plausível a realização de movimentos e campanhas que ajudem a viabilizar o almejado resultado: a erradicação da violência nas escolas.
Portanto, o poder estatal em conjunto com a comunidade educativa, devem buscar a erradicação dessa adversidade por meio da formulação de políticas públicas e projetos comunitários, como leis e movimentos, a fim de combater o problema em questão.