Muito se fala, no Brasil, sobre a liberdade de expressão e seus limites. Ocasionado, constantemente, por acusações de censura e perseguição em diversos meios de comunicação, o debate escancara a incapacidade do Estado de garantir segurança e regulamentação nesses espaços. Além disso, revela a incontrolabilidade dos mesmos sob a iniciativa privada, que, de forma viesada, permite a difusão de discursos de ódio protegidos por declarações pseudo-democráticas.

Primordialmente, quando não regulamentado, o direito de livre expressão possibilita que o abuso de seu uso seja naturalizado. Exemplo claro disso é Mark Zuckerberg, proprietário da Meta, empresa que engloba aplicativos como Instagram, Threads, Facebook e WhatsApp. O CEO, aliado a políticas extremistas, anunciou, em suposto exercício de liberdades democráticas, que, a partir do momento, permitirá que usuários classifiquem pessoas homossexuais e transgênero como "doentes mentais".

Dessa forma, também é fundamental ressaltar o perigo do controle privado de meios comunicativos. Eles, monopolizados por reduzidos grupos, constantemente servem para propagandear interesses pessoais de indivíduos, transformando serviços midiáticos e sociais em um reflexo da ideologia de seus donos. Uma demonstração desses casos foi o período eleitoral de 2024, em que canais como Globo, Record e filiais excluíram candidatos do partido Unidade Popular Pelo Socialismo de seus debates, objetivando evitar ganhos de visibilidade da organização.

Portanto, conclui-se que, para evitar abusos ou censuras do proveito da liberdade de expressão, é essencial que o Estado regulamente, através do Congresso Nacional, as redes sociais e jornalísticas seguindo as normas da Constituição. Posteriormente, cabe à Pátria estatizar, por intermédio do Ministério da Economia, os canais de comunicação a fim de garantir, definitivamente, a democracia e a soberania nacional.