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Por claraszgr
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#121475
A Carta Magna de 1988 — documento de maior valor jurídico em território nacional — assegura aos seus cidadãos o direito à liberdade, de maneira a permitir que todos usufruam dessa garantia. Todavia, a realidade brasileira contraria o texto constitucional, graças à permanência do preconceito racial no país, que segue sendo uma problemática contemporânea, apoiada nos pensamentos preconceituosos e na passividade social em discorrer sobre o tema.
Em primeiro plano, é válido ressaltar a influência de antigos preconceitos na formação da sociedade moderna. Desse modo, a partir do conceito de "democracia racial" — cunhado pelo sociólogo Gilberto Freyre —, a desigualdade racial não é um elemento presente no corpo social brasileiro, havendo assim uma suposta harmonia entre as raças que habitam as terras tupiniquins. Paralelamente, o legado histórico racista manifestado através de ideias como a de de Gilberto Freyre ultrapassam a barreira do tempo e seguem no imaginário popular, dificultando assim o combate ao racismo e aprofundando a percepção idealizada de que não há desigualdade racial no Brasil.
Outrossim, é essencial destacar a importância de uma população ativa e engajada em remediar problemas sociais. Assim, de acordo com a ideia de "banalidade do mal" — pensada pela filósofa Hannah Arendt —, a maldade emerge quando comportamentos nocivos são perpetuados sem qualquer tipo de reflexão por parte das pessoas, o que ocasiona no favorecimento de mecanismos opressivos. Dessa mesma forma, a sociedade, ao negligenciar o preconceito racial enquanto pauta a ser debatida, permite o prolongamento desse impasse, que continua sendo um tema marginalizado pelos diálogos cotidianos.
É imprescindível, portanto, a criação de medidas que revertam o atual cenário de discriminação racial. Dessa forma, cabe ao Ministério dos Direitos Humanos, aliado ao Ministério das Comunicações, a criação e propagação de campanhas publicitárias de cunho antirracista, que vão ser veiculadas nos principais meios midiáticos, de modo a conscientizar o público e fomentar discussões sobre o tema. Além disso, serão realizadas palestras e rodas de conversa em escolas — importante espaço de diálogo e construção de conhecimento —, trazendo maior participação popular em relação ao tópico. Assim, as garantias previstas pela Constituição Federal serão, finalmente, observadas na realidade.
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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