Djamila Ribeiro afirma que o primeiro passo a ser dado para solucionar uma questão é tirá-lá da invisibilidade. Na realidade brasileira, a crítica da autora é verificada na garantia do direito á greve no Brasil, que muitas vezes é ignorado em virtude da insuficiência legislativa e pela falta de representatividade da população.
Nesse cenário, ressalta-se, de início, que a negligência do governo é um fator do problema. John Locke definiu que "as leis fizeram-se para o homem e não para as leis". De fato, a legislação tem papel crucial no direito a greve na sociedade brasileira, visto que existe uma lei que garante esse benefício para todos. Assim, urge que a administração pública reconheça seu papel e mude de postura.
Além disso, outro fator agravante é a falta de representatividade por parte dos cidadãos brasileiros. muitas pessoas por medo de receberem criticas ou de serem ignorados, não lutam por esse direito a greve. Como diz o filósofo Foucault "nas sociedades modernas, alguns tópicos são silenciados para que estruturas de poder sejam mantidas. Dessa forma, é preciso combater essa falta de representatividade para superar o problema.
Portanto, é indispensável intervir sobre esse cenário. Para isso, o governo deve tomar medidas para que as leis sobre o direito a greve possa ser respeitada. Tal ação pode, ainda, contar com a policia militar garantindo assim a segurança da população, de modo que ninguém fique com receio de ser silenciado, resolvendo o problema da falta de representatividade.