- 31 Out 2023, 19:51
#124071
Conforme a Constituição Federal vigente, promulgada em 1988, é direito de todos os brasileiros o acesso ao trabalho, condições justas e favoráveis e proteção ao desemprego. No entanto, no Brasil, tais preceitos não se concretizam, tendo em vista a crescente substituição da manufatura pela maquinofatura. Diante disso, torna-se lícita a criação de soluções para tal chaga, por meio da análise de suas causas: priorização de interesses financeiros e a indiferença da sociedade.
Diante disso, em primeira análise, faz-se válido avaliar a relevância dada à lógica capitalista como um imbróglio para a temática. Para Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, os valores da sociedade estão sendo colonizados pela lógica de mercado. Tal constatação torna-se um reflexo da realidade brasileira, dado o aumento da quantidade de empresas utilizando softwares que substituem trabalhos manuais à medida que aumentam seus lucros. Os trabalhadores, por conseguinte, não tem outra alternativa, senão o subemprego e a perca de seus direitos constitucionais em prol do enriquecimento das empresas.
Ademais, torna-se mister visualizar a omissão social como entrave para a solução da problemática. Fica claro, pois, que a ausência de debates sobre os impactos da inteligência artificial (e demais máquinas) no âmbito público, corrobora para a desvalorização do trabalho humano. Sob esse viés, Clarice Lispector traduz perfeitamente tal processo, ao afirmar que a sociedade, evitando lidar com o medo maior, nunca fala do que realmente importa.
Portanto, é imprescindível intervir sobre o assunto discutido. Dito isso, fica a cargo do poder legislativo regulamentar o uso de inteligência artificial (IA) por meio da criação de leis laborais que tenham como finalidade valorizar o trabalho do homem em paralelo à fiscalização do uso das IAs. Ademais, os sindicatos devem reconhecer o divulgar os impactos das IAs, com o fito de conscientizar a população por meio de mobilizações sociais. Assim, será possível assegurar os direitos constitucionais.
Diante disso, em primeira análise, faz-se válido avaliar a relevância dada à lógica capitalista como um imbróglio para a temática. Para Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, os valores da sociedade estão sendo colonizados pela lógica de mercado. Tal constatação torna-se um reflexo da realidade brasileira, dado o aumento da quantidade de empresas utilizando softwares que substituem trabalhos manuais à medida que aumentam seus lucros. Os trabalhadores, por conseguinte, não tem outra alternativa, senão o subemprego e a perca de seus direitos constitucionais em prol do enriquecimento das empresas.
Ademais, torna-se mister visualizar a omissão social como entrave para a solução da problemática. Fica claro, pois, que a ausência de debates sobre os impactos da inteligência artificial (e demais máquinas) no âmbito público, corrobora para a desvalorização do trabalho humano. Sob esse viés, Clarice Lispector traduz perfeitamente tal processo, ao afirmar que a sociedade, evitando lidar com o medo maior, nunca fala do que realmente importa.
Portanto, é imprescindível intervir sobre o assunto discutido. Dito isso, fica a cargo do poder legislativo regulamentar o uso de inteligência artificial (IA) por meio da criação de leis laborais que tenham como finalidade valorizar o trabalho do homem em paralelo à fiscalização do uso das IAs. Ademais, os sindicatos devem reconhecer o divulgar os impactos das IAs, com o fito de conscientizar a população por meio de mobilizações sociais. Assim, será possível assegurar os direitos constitucionais.