- 04 Jun 2024, 22:14
#130305
No romance de 1953 do exímio escritor norte-americano Ray Bradbury, “Fahrenheit 451”, é apresentado uma realidade distópica na qual livros são proibidos, a sociedade não possui liberdade intelectual desconhecendo sua própria história. Fora da ficção, a juventude brasileira pode vir a sofrer desse dilema mesmo sem o proibicionismo, pois este grupo, em sua maioria, não cultiva o hábito da leitura, que ao ser negligenciado resulta em menor capacidade interpretativa e argumentativa, falta de foco , e perda do senso crítico. Está claro que a insuficiência do sistema educacional e a falta de incentivo à leitura cometido pelas famílias são problemáticas que precisam ser debatidas no meio social.
Sob esse viés, o fracasso das escolas em interessar os alunos à literatura contribui para a pouca prática de leitura entre jovens. Por sua vez, Paulo Freire, patrono da educação brasileira, em seu livro “Pedagogia da autonomia” afirma que: “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou sua construção”. Paradoxalmente, as escolas impõem às crianças e adolescentes literatura clássica de alta complexidade como primeiro contato, ao invés de uma transição iniciando-se com livros que conversem com a realidade do aluno para que ele posteriormente trace seu caminho na leitura. Logo, sem uma mudança na introdução ao hábito da leitura apresentada nas escolas, este cenário continuará sendo uma realidade.
Ademais, a falta de incentivo à leitura nos ambientes familiares fomenta o distanciamento dos jovens em relação aos livros. Constata-se também, que segundo uma pesquisa encomendada em 2023 pela Câmara Brasileira do Livro, 84% da população adulta do país comprou nenhum livro neste ano. Como resultado, os pais por não lerem muito, acabam não estimulando a prática da leitura para seus filhos, como efeito, se tornam jovens mais interessados em redes sociais e outras tecnologias. Assim, enquanto a ausência de incentivo em casa for a regra, o hábito de ler será a exceção.
É urgente, portanto, que medidas sejam tomadas para incentivar a prática de leitura entre jovens. Dessa maneira, as escolas – responsáveis pela transformação social –, em colaboração com as famílias, devem estimular o hábito da leitura em crianças e adolescentes, por meio de uma apresentação leve e antecipada capaz de construir o prazer e interesse pela literatura, assim como é expresso por Paulo Freire. Essa iniciativa teria a finalidade de mitigar a falta de incentivo das famílias e de garantir que o Brasil seja uma nação, de fato, letrada.
Sob esse viés, o fracasso das escolas em interessar os alunos à literatura contribui para a pouca prática de leitura entre jovens. Por sua vez, Paulo Freire, patrono da educação brasileira, em seu livro “Pedagogia da autonomia” afirma que: “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou sua construção”. Paradoxalmente, as escolas impõem às crianças e adolescentes literatura clássica de alta complexidade como primeiro contato, ao invés de uma transição iniciando-se com livros que conversem com a realidade do aluno para que ele posteriormente trace seu caminho na leitura. Logo, sem uma mudança na introdução ao hábito da leitura apresentada nas escolas, este cenário continuará sendo uma realidade.
Ademais, a falta de incentivo à leitura nos ambientes familiares fomenta o distanciamento dos jovens em relação aos livros. Constata-se também, que segundo uma pesquisa encomendada em 2023 pela Câmara Brasileira do Livro, 84% da população adulta do país comprou nenhum livro neste ano. Como resultado, os pais por não lerem muito, acabam não estimulando a prática da leitura para seus filhos, como efeito, se tornam jovens mais interessados em redes sociais e outras tecnologias. Assim, enquanto a ausência de incentivo em casa for a regra, o hábito de ler será a exceção.
É urgente, portanto, que medidas sejam tomadas para incentivar a prática de leitura entre jovens. Dessa maneira, as escolas – responsáveis pela transformação social –, em colaboração com as famílias, devem estimular o hábito da leitura em crianças e adolescentes, por meio de uma apresentação leve e antecipada capaz de construir o prazer e interesse pela literatura, assim como é expresso por Paulo Freire. Essa iniciativa teria a finalidade de mitigar a falta de incentivo das famílias e de garantir que o Brasil seja uma nação, de fato, letrada.