A constituição federal de 1988, principal símbolo da redemocratização do Brasil, garanto os direitos e bem-estar da população no entanto o caminho para reduzir a invasão escolar entre jovens, atualmente, impede que parcela dos cidadãos tenham acesso aos estudos de forma efetiva. Portanto, cabe analisar os fatores que contribuem para esse cenário: a inoperância do estado e a influência da mídia.
Diante disso, deve se ressaltar insuficiência do Estado como um fator que colabora com a persistência dessa problemática. Conforme o filósofo Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. Porém, o preceito do filósofo não é observado ao se constatar a postura negligente do Estado, pois ela não garante o acesso à educação com direito de todos e dever do Estado e família nem promove equilíbrio social. Em virtude disso, ocorre taxa de abandonos de até 61%. Desse modo, o dado evidencia o impacto da negligência estatal na dificuldades de aprendizado e reforça a necessidade de mudança dessa realidade.
Ademais, é fundamental destacar a influência da mídia no desastre de aprendizado. A respeito, o filósofo Shopenhauer afirma que a representação do mundo para o indivíduo é baseada na percepção do seu próprio campo de visão. Nesse sentido, principalmente ao criar desinteresses em conteúdos descontextualizados da realidade. Como consequência disso, ocorre a grande desmotivação em grupos sociais. Logo é essencial a ver mudança na postura midiática para intermediar a questão.
Portanto, em vista do que foi exposto, conclui-se que é preciso agir para mudar essa situação. Para isso, é crucial que o governo, responsável pelo bem-estar social, com o apoio da mídia, elabore campanhas informativas como programas de incentivos. Essa ação tem finalidade de garantir permanência dos estudantes. Paralelamente, as escolas devem adotar novas medidas. Assim, será possível afirmar uma sociedade na qual os princípios de constituição sejam aplicados.