De acordo com a obra "banalidade do mal" de Hanna arendt a qual ressalta assustadora normalidade em que a sociedade tem de aceitar atos hediondos considerados moralmente e legalmente errados, como práticas normais. Em paralelo com a atualidade quando se analisa as dificuldades em encontrar caminhos para reduzir o consumo do álcool entre os jovens no Brasil, percebe-se que a crítica da autora se concretiza, quando os próprios pais autorizam o uso do álcool e os adolescentes conseguem comprar por conta própria por falta de rigidez nas leis e de interesse do governo uma banalidade do mal. Sendo assim, é de urgência que medidas sociais sejam tomadas assim sanar essa problemática.
Nesse viés, a banda legião urbana afirma na letra de sua música "ninguém respeita a constituição mas todos acreditam no futuro da nação". Um fato que se faz visível quando os pais considerados "liberais" autorizam o filho a experimentarem, chegando até oferecer compactuando com errada atitude, outra situação é comerciantes vendendo bebidas a menores de idade, incentivando o vício que provocará malefícios à saúde, ambos conhecem a lei, mas não a respeitam e raramente são punidos.
Ademais, quando ocorre negligência governamental onde não há seriedade e fiscalização nas leis a situação piora. Tal fato, vem se intensificado pela falta de investimento do governo em projetos como Proerd, que visa combater o vício em bebidas e drogas que atualmente não está sendo inserido na grade escolar.
Portanto, é fundamental que os governos estaduais e federais juntamente com conselho tutelar passem a supervisionar com firmeza aplicando punições aos que descumbrem a lei, além de organizar mais projetos de conscientização como o Proerd, é essencial que os pais conversem com seus filhos ensinando que o uso do álcool para menores é inapropriado e proibido, buscando reduzir o mesmo. Assim, o Brasil terá menos índice de consumo de bebidas e será melhor para todos