- 25 Mar 2024, 10:10
#128147
No ano 1937, Getúlio Vargas utilizou o "Plano Cohen" - documento forjado por militares, que alegava sob uma suposta tomada de poder pelos comunistas - como pretexto para aplicar um golpe de Estado e instaurar o período de ditadura. A estratégia de manipulação aplicada para o estabelecimento do Estado Novo revela que a difusão de notícias falsas sempre foi - e, infelizmente, ainda é - um grave empecilho para a sociedade brasileira contemporânea. Desse modo, convém analisar quais são os impactos das fake news, com destaque para a ameaça à saúde pública, como também para o crescimento da violência.
De início, reitera-se que a disseminação de notícias ilusórias dificulta a manutenção do bem-estar da população. Nesse sentido, é inegável a influência de mentiras em movimento antivacinador, como o ocorrido em 1904 - motim denominado "Revolta da Vacina"-, devido à dispersão de falsidades sobre os efeitos da vacina contra a varíola, a comunidade rejeitou a campanha. De maneira análoga, durante a imunização contra a COVID-19, muitas pessoas estavam recusando a imunização, e embora os rumores sejam diferentes - no século passado, havia rumores de que a vacinação transformaria as pessoas em bovinos, enquanto nos dias de hoje, especula-se sobre transformações em répteis. Nesse sentido, ambos continuam a disseminar absurdos, gerando medo e, como resultado, minando um dos métodos mais eficazes da medicina preventiva. Assim, a negação da vacinação, motivada por informações falsas, prejudica tanto os indivíduos quanto o sistema de saúde pública, independentemente do tipo de efeito colateral mencionado.
Além disso, outro impacto das fake news no corpo social é o aumento significativo da polarização e da hostilidade nas redes sociais. Nessa perspectiva, essa dispersão simplificada contribui para o fortalecimento de ódio, dentro e fora das telas, tal como aconteceu em 2014, com Fabiana Maria de Jesus, na cidade de São Paulo, foi linchada até a morte, após ser confundida com uma possível criminosa que repercutiu nas postagens enganosas do Facebook. Dessarte, é válido ressaltar que esse tipo de informação encontra terreno fértil na internet, uma vez que a velocidade e a facilidade de acesso tornaram sua propagação mais eficaz. Diante de tal crime, fica evidente o quão perigoso são tais histórias, visto que fornecem, palcos para as pessoas inconsequentes que confiam em tudo que leem nas redes on-line e que se sentem no direito de buscar justiça por intermédio de agressão. Por conseguinte, é indubitável que essas invenções são ameaçadoras, haja vista, que Fabiane é apenas uma das milhões de vítimas inocentes desse cenário.
Para evitar ainda mais atrocidades, portanto, é imprescindível minimizar os impactos gerados pelas informações enganosas buscando alternativas para o seu combate. Dessa forma, as importantes núcleos midiáticos - em especial das comunidades virtuais de maior acesso, como as plataformas de comunicações - devem orientar população sobre a veracidade de verificar as publicações na internet para terem a certeza e a orientação correta dos dados divulgados, por meio de vídeos imagens com instruções de fácil entendimento, publicadas como se fosse anúncios, a fim diminuir os danos à saúde e a vida dos brasileiros além, de frisar o ciclo de compartilhamento de mentiras geradas. Com isso, será possível evitar outras formas de "Plano Cohen", ou seja, a criação de falsidades para manipular a nação.
De início, reitera-se que a disseminação de notícias ilusórias dificulta a manutenção do bem-estar da população. Nesse sentido, é inegável a influência de mentiras em movimento antivacinador, como o ocorrido em 1904 - motim denominado "Revolta da Vacina"-, devido à dispersão de falsidades sobre os efeitos da vacina contra a varíola, a comunidade rejeitou a campanha. De maneira análoga, durante a imunização contra a COVID-19, muitas pessoas estavam recusando a imunização, e embora os rumores sejam diferentes - no século passado, havia rumores de que a vacinação transformaria as pessoas em bovinos, enquanto nos dias de hoje, especula-se sobre transformações em répteis. Nesse sentido, ambos continuam a disseminar absurdos, gerando medo e, como resultado, minando um dos métodos mais eficazes da medicina preventiva. Assim, a negação da vacinação, motivada por informações falsas, prejudica tanto os indivíduos quanto o sistema de saúde pública, independentemente do tipo de efeito colateral mencionado.
Além disso, outro impacto das fake news no corpo social é o aumento significativo da polarização e da hostilidade nas redes sociais. Nessa perspectiva, essa dispersão simplificada contribui para o fortalecimento de ódio, dentro e fora das telas, tal como aconteceu em 2014, com Fabiana Maria de Jesus, na cidade de São Paulo, foi linchada até a morte, após ser confundida com uma possível criminosa que repercutiu nas postagens enganosas do Facebook. Dessarte, é válido ressaltar que esse tipo de informação encontra terreno fértil na internet, uma vez que a velocidade e a facilidade de acesso tornaram sua propagação mais eficaz. Diante de tal crime, fica evidente o quão perigoso são tais histórias, visto que fornecem, palcos para as pessoas inconsequentes que confiam em tudo que leem nas redes on-line e que se sentem no direito de buscar justiça por intermédio de agressão. Por conseguinte, é indubitável que essas invenções são ameaçadoras, haja vista, que Fabiane é apenas uma das milhões de vítimas inocentes desse cenário.
Para evitar ainda mais atrocidades, portanto, é imprescindível minimizar os impactos gerados pelas informações enganosas buscando alternativas para o seu combate. Dessa forma, as importantes núcleos midiáticos - em especial das comunidades virtuais de maior acesso, como as plataformas de comunicações - devem orientar população sobre a veracidade de verificar as publicações na internet para terem a certeza e a orientação correta dos dados divulgados, por meio de vídeos imagens com instruções de fácil entendimento, publicadas como se fosse anúncios, a fim diminuir os danos à saúde e a vida dos brasileiros além, de frisar o ciclo de compartilhamento de mentiras geradas. Com isso, será possível evitar outras formas de "Plano Cohen", ou seja, a criação de falsidades para manipular a nação.
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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