- 24 Ago 2024, 10:25
#133014
Em seu texto “As cidades mutiladas” o geógrafo Milton Santos diz que a cidadania atinge a plenitude de sua eficácia quando os direitos do corpo social, em sua totalidade, são homogeneamente desfrutados. Análogo ao denunciado pelo texto, a cidadania digital dos cidadãos brasileiros é acometida por tal disfunção, uma vez que são diversos os fatores que dificultam o exercer da cidadania e da democracia. Logo, tanto o alto custo dos aparelhos digitais quanto a falta de empatia nos ambientes tecnológicos são suscitadores da problemática.
Nessa perspectiva, o acesso à internet se faz necessário como forma de pertencimento na sociedade hodierna. Entretanto, de acordo com o teórico Pierre Bourdieu, todos as minúcias de um indivíduo constituem simbologias que são constantemente analisadas pelo corpo social, isto é, o poder de compra, as características pessoais e o acesso a bens e serviços refletem quem é o homem para outrem. Dessa forma, os exorbitantes preços de aparelhos digitais violentam simbolicamente aqueles que não conseguem arcar com os custos.
Outrossim, faz-se mister destacar como outra dificuldade a ser defrontada, a falta de empatia do cidadão brasileiro nos ambientes digitais. Segundo o filósofo Byung Chul-Han, o século XXI é dominado por uma sociedade do desempenho, na qual o indivíduo é extremado em detrimento do altruísmo. Nesse panorama, o indivíduo, imerso em si mesmo, não consegue enxergar e aceitar a pluralidade de seres humanos que os circundam. Sob esse viés, o cidadão brasileiro, inserido nos ambientes digitais, pratica discursos de ódio e cyberbulling movidos pela sua realidade individualista e que despreza a dor do próximo.
Portanto, medidas para que o acesso e a educação em razão da democracia sejam atingidos precisam ser tomadas. Para tanto, cabe ao Ministério da Educação - ramo do Estado responsável pela formação civil - inserir, nas escolas, desde a tenra idade, a disciplina de educação digital, de cunho obrigatório em função da sua necessidade, além difundir campanhas institucionais através de mídias de grande alcance, para que assim, todos os brasileiros possam exercer sua cidadania digital de maneira plena.
Nessa perspectiva, o acesso à internet se faz necessário como forma de pertencimento na sociedade hodierna. Entretanto, de acordo com o teórico Pierre Bourdieu, todos as minúcias de um indivíduo constituem simbologias que são constantemente analisadas pelo corpo social, isto é, o poder de compra, as características pessoais e o acesso a bens e serviços refletem quem é o homem para outrem. Dessa forma, os exorbitantes preços de aparelhos digitais violentam simbolicamente aqueles que não conseguem arcar com os custos.
Outrossim, faz-se mister destacar como outra dificuldade a ser defrontada, a falta de empatia do cidadão brasileiro nos ambientes digitais. Segundo o filósofo Byung Chul-Han, o século XXI é dominado por uma sociedade do desempenho, na qual o indivíduo é extremado em detrimento do altruísmo. Nesse panorama, o indivíduo, imerso em si mesmo, não consegue enxergar e aceitar a pluralidade de seres humanos que os circundam. Sob esse viés, o cidadão brasileiro, inserido nos ambientes digitais, pratica discursos de ódio e cyberbulling movidos pela sua realidade individualista e que despreza a dor do próximo.
Portanto, medidas para que o acesso e a educação em razão da democracia sejam atingidos precisam ser tomadas. Para tanto, cabe ao Ministério da Educação - ramo do Estado responsável pela formação civil - inserir, nas escolas, desde a tenra idade, a disciplina de educação digital, de cunho obrigatório em função da sua necessidade, além difundir campanhas institucionais através de mídias de grande alcance, para que assim, todos os brasileiros possam exercer sua cidadania digital de maneira plena.
Comentários
Texto não corrigido
COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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