- 07 Set 2024, 21:49
#133555
No livro "O Quarto de Despejo", da escritora Carolina Maria de Jesus, é retratada a vida da autora, em que por causa da pobreza, deixou de frequentar a escola para conseguir trabalhar. Análoga à realidade brasileira, a situação demonstrada é comum, pois o aumento da evasão escolar no país é consequência da falta de assistência aos jovens de periferia, os quais necessitam de meios subsistentes e, por sua vez, dificultam o combate da questão. Nessa perspectiva, pode-se apontar como causas desse problema: o fator histórico e a omissão governamental.
Sob esse viés, observa-se a herança secular como a principal perpetuadora da evasão escolar. Nesse contexto, segundo Elizabeth Anscomb - expoente filósofa inglesa - na sua teoria do "Consequencialismo": "para tudo existe uma causa, e isso gera consequências". Diante do exposto, a afirmação da estudiosa é pertinente, visto que a problemática ocorre devido a renda deficitária dos estudantes, de maioria negros e descendentes de ex-escravizados, e acarreta na desistência do meio acadêmico. Logo, com o preconceito vedado pela elite brasileira, de massa intolerante, há o não combate do problema.
Outrossim, a omissão governamental é um dos principais empecilhos para resolução. Sob essa ótica, conforme Norberto Bobbio - filósofo italiano - na obra "Dicionário da Política": " o Estado tem o dever de assegurar a lei, para que a população usufrua na prática". Contudo, o direito que deveria ser assegurado não é cumprido, já que a fiscalização de projetos sociais garantidos à pessoas de periferia é descartado e carece de efetivação e consequentemente corrobora para precária renda familiar desses cidadãos. Assim, é perceptível o desinteresse estatal e, por sua vez, o aumento da evasão escolar no país.
Portanto, com urgência, é preciso desconstruir as bases do problema da evasão escolar. Para tanto, cabe ao Governo Federal - o qual é responsável efetivar a justiça - por meio do Ministério da Economia, a adesão de trabalhos de meio-período para os jovens que necessitam desse fator para ajuda da renda familiar, além da fiscalização dos projetos sociais para garantir a sua execução. Isso será feito a fim de garantir os direitos constitucionais. Desse modo, espera-se uma sociedade diferente da retratada no livro "O Quarto de Despejo".
Sob esse viés, observa-se a herança secular como a principal perpetuadora da evasão escolar. Nesse contexto, segundo Elizabeth Anscomb - expoente filósofa inglesa - na sua teoria do "Consequencialismo": "para tudo existe uma causa, e isso gera consequências". Diante do exposto, a afirmação da estudiosa é pertinente, visto que a problemática ocorre devido a renda deficitária dos estudantes, de maioria negros e descendentes de ex-escravizados, e acarreta na desistência do meio acadêmico. Logo, com o preconceito vedado pela elite brasileira, de massa intolerante, há o não combate do problema.
Outrossim, a omissão governamental é um dos principais empecilhos para resolução. Sob essa ótica, conforme Norberto Bobbio - filósofo italiano - na obra "Dicionário da Política": " o Estado tem o dever de assegurar a lei, para que a população usufrua na prática". Contudo, o direito que deveria ser assegurado não é cumprido, já que a fiscalização de projetos sociais garantidos à pessoas de periferia é descartado e carece de efetivação e consequentemente corrobora para precária renda familiar desses cidadãos. Assim, é perceptível o desinteresse estatal e, por sua vez, o aumento da evasão escolar no país.
Portanto, com urgência, é preciso desconstruir as bases do problema da evasão escolar. Para tanto, cabe ao Governo Federal - o qual é responsável efetivar a justiça - por meio do Ministério da Economia, a adesão de trabalhos de meio-período para os jovens que necessitam desse fator para ajuda da renda familiar, além da fiscalização dos projetos sociais para garantir a sua execução. Isso será feito a fim de garantir os direitos constitucionais. Desse modo, espera-se uma sociedade diferente da retratada no livro "O Quarto de Despejo".
Comentários
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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