Atualmente, vivemos num país onde a exploração infantil se tornou frequente e negligenciada pelo povo, que fecha seus olhos para as crianças, tornando seu sofrimento ainda maior. Uma nação cuja população de menores se encontram em situação vulnerável e frágil, ainda mais quando o abuso começa em seu próprio lar, com os responsáveis que os deveriam proteger, sendo os mesmos que os desnudam. O silêncio, a falta de informações, e a imprudência familiar colocam em risco a vida de milhares de crianças e adolescentes diariamente, por não serem ouvidas e nem vistas.
Na obra cinematográfica "Anjos do Sol", irá contar a vida de Maria, que é uma menina pobre, e com seus 12 anos é contratada para trabalhar fora de sua cidade por um dos amigos de seus pais. Mas, na verdade, Maria acaba sendo traficada sexualmente e levada a um bordel. Todas as garotas que estão nesse bordel, são menores de idade, sendo abusadas todos os dias, sem ter opção de fuga. No final, Maria consegue fugir, mas não da prostituição, pois não pode retornar para casa, e sem possuir dinheiro ou estudos, tudo que ela conhece é a prostituição. Sob esse viés, o filme de 2006 continua relatando a realidade do nosso país, onde muitas crianças vivem nessas condições por não ter escapatória ou mesmo para sobreviver. O artigo 244 do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) consta penalizar aqueles que se aproveitam sexualmente de menores por má conduta sexual.
Ademais, a análise de tentar combater o abuso sexual infantil, revela que essa exploração é amplamente influenciada pela negligência parental e governamental. Diante disso, medidas para prevenção do abuso devem ser adotadas contra a vulnerabilidade imposta a crianças expostas pela sexualização, sendo isso dever do ECA e do governo trabalharem juntos para penalizar este tipo de violência, e proteger todo e qualquer jovem submetido a esta incivilidade. Assim, que venham viabilizar essa situação por meio de leis e palestras nas escolas que promulguem justiça e informação. Dessa forma, será construída uma sociedade mais ampla e justa que preza pelos direitos e amparos de seus filhos.