- 14 Out 2022, 15:54
#100836
No período regencial brasileiro, houve a mobilização de escravos negros islamistas, que, naquela época, lutavam pela liberdade de culto e pelo fim da catequização forçosa, denominando assim a "Revolta dos Malês". De maneira análoga, atualmente esse também é o sentimento que assola milhares de brasileiros no que tange à questão do combate à intolerância religiosa no Brasil. Por esse viés, é inegável que se discuta sobre os principais fatores contribuintes para isso, dentre os quais se destacam a inoperância estatal e o estigma associado a religiões que não sejam de berço europeu.
Em primeira análise, é observável a omissão governamental no que diz respeito ao preconceito religioso na contemporaneidade. Isso ocorre, também, porque, como menciona a antropóloga Lilia Schwarcz, há uma política de prática eufemista, ou seja, determinadas mazelas sociais tendem a ser suavizadas. Sob essa ótica, é notável a mesma perspectiva diante da discriminação religiosa por parte do Estado, sendo reforçada por essa mesma política. Desse modo, é válido reforçar a importância de apontar soluções para esse contratempo social.
Em segunda análise, é imprescindível que se analise o posicionamento da sociadade no que refere ao estigma associado a religiões que não são ligadas a berço europeu. No período colonial do Brasil, padres, conhecidos como Jesuítas, no ano de 1549, vieram para o Brasil com a tarefa de catequizar os índios forçosamente. Sob essa visão, é visível que nosso país teve uma formação eurocêntrica, dominado pela religião católica, estruturando um sistema vedado para outros tipos de credo. Nesse sentido, é crucial que se aponte formas de pôr um fim nesse pensamento que atravessa séculos.
Destarte, concluímos que o Estado em conjunto com o Ministério dos Direitos Humanos — órgão responsável pelos direitos básicos de todos os civis — assegurar que todo cidadão tenha a liberdade de crença devida. Ademais, cabe também às instituições escolares promover palestras sobre o tema por meio de educadores da área de humanas, rompendo com a ideia elitizada, histórica e eurocêntrica de que somente a religião católica deve ser vista como única a se respeitar, enquanto as demais, não. Quem sabe assim, nossa nação venha a se tornar um país livre de preconceitos arraigados na falta de conhecimento e respeito mútuo.
Em primeira análise, é observável a omissão governamental no que diz respeito ao preconceito religioso na contemporaneidade. Isso ocorre, também, porque, como menciona a antropóloga Lilia Schwarcz, há uma política de prática eufemista, ou seja, determinadas mazelas sociais tendem a ser suavizadas. Sob essa ótica, é notável a mesma perspectiva diante da discriminação religiosa por parte do Estado, sendo reforçada por essa mesma política. Desse modo, é válido reforçar a importância de apontar soluções para esse contratempo social.
Em segunda análise, é imprescindível que se analise o posicionamento da sociadade no que refere ao estigma associado a religiões que não são ligadas a berço europeu. No período colonial do Brasil, padres, conhecidos como Jesuítas, no ano de 1549, vieram para o Brasil com a tarefa de catequizar os índios forçosamente. Sob essa visão, é visível que nosso país teve uma formação eurocêntrica, dominado pela religião católica, estruturando um sistema vedado para outros tipos de credo. Nesse sentido, é crucial que se aponte formas de pôr um fim nesse pensamento que atravessa séculos.
Destarte, concluímos que o Estado em conjunto com o Ministério dos Direitos Humanos — órgão responsável pelos direitos básicos de todos os civis — assegurar que todo cidadão tenha a liberdade de crença devida. Ademais, cabe também às instituições escolares promover palestras sobre o tema por meio de educadores da área de humanas, rompendo com a ideia elitizada, histórica e eurocêntrica de que somente a religião católica deve ser vista como única a se respeitar, enquanto as demais, não. Quem sabe assim, nossa nação venha a se tornar um país livre de preconceitos arraigados na falta de conhecimento e respeito mútuo.