- 13 Mai 2024, 00:38
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Segundo o filósofo francês Jean-Paul, a violência seja ela qual for a maneira como se manifesta, é sempre uma derrota. Nesse contexto, podemos afirmar que a violência contra crianças e adolescentes no Brasil, está cada vez mais incontrolável. Para começar, é evidente a crescente margem deste problema na sociedade que vivemos. Sobretudo, há três tipos de violência mais evidentes que são: física, sexual e psicológica.
Em primeiro plano, é evidente que uma das causas que perpetua é a extrema pobreza, assola de forma incontrolável os menos favorecidos, a inacessibilidade a serviços sociais. Segundo a socióloga Graça Gadelha, especialista na área infantil, pesquisas apontam que fatores econômicos são aspectos propiciadores e facilitadores, principalmente do abuso sexual. Visto que, muitas delas utilizam do próprio corpo para conseguir alimentos para sua família, na maioria das vezes inconscientemente sofrem assédios sem saber realmente o que está acontecendo.
A Declaração de Genebra (1924) que trata do respeito a fase de desenvolvimento da criança, e o direito ao cuidado, ser priorizado e ser protegido de todas as formas de exploração. No entanto, a realidade da mãe solo é bem diferente, enquanto precisa sair e deixar seus filhos sozinhos para ir trabalhar e conseguir trazer o sustento para seus lares, muitas das vezes é nesse período que os abusos acontecem. Sabemos que, a falta de informação também é um ponto crítico, desde como abordar temas relativos à sexualidade até sobre os organismos que podemos contar e como e onde notificar. Bem como, a identificação de todos os casos não é possível, sendo que nem todos chegam até as autoridades, dificultando assim o real número de casos, consequentemente impactando negativamente numa política mais efetiva.
Diante disso, é sabido a necessidade de medidas mais concludentes por parte do governo, informações mais claras e acessíveis, leis mais severas, campanhas direcionadas, oportunidades e acesso a programas sociais, inclusão da população mais vulnerável, etc. Contudo, é de extrema importância o acolhimento dos que de alguma forma sofreu com essa marginalidade. A violência é um substantivo plural, e tem diversas manifestações. Sua ocorrência está muitas vezes baseada em uma relação de poder em relação à vítima. Esse poder pode ser tanto econômico, geracional, de força física, de classe social, ou mesmo de gênero. Refletir sobre o papel de cada um e cada grupo na sociedade e como isso impacta na vulnerabilidade de crianças e adolescentes a violência é fundamental. Portanto, a concepção de Jean-Paul é incontestável, independente do tipo de violência sofrida, seremos sempre os derrotados
Em primeiro plano, é evidente que uma das causas que perpetua é a extrema pobreza, assola de forma incontrolável os menos favorecidos, a inacessibilidade a serviços sociais. Segundo a socióloga Graça Gadelha, especialista na área infantil, pesquisas apontam que fatores econômicos são aspectos propiciadores e facilitadores, principalmente do abuso sexual. Visto que, muitas delas utilizam do próprio corpo para conseguir alimentos para sua família, na maioria das vezes inconscientemente sofrem assédios sem saber realmente o que está acontecendo.
A Declaração de Genebra (1924) que trata do respeito a fase de desenvolvimento da criança, e o direito ao cuidado, ser priorizado e ser protegido de todas as formas de exploração. No entanto, a realidade da mãe solo é bem diferente, enquanto precisa sair e deixar seus filhos sozinhos para ir trabalhar e conseguir trazer o sustento para seus lares, muitas das vezes é nesse período que os abusos acontecem. Sabemos que, a falta de informação também é um ponto crítico, desde como abordar temas relativos à sexualidade até sobre os organismos que podemos contar e como e onde notificar. Bem como, a identificação de todos os casos não é possível, sendo que nem todos chegam até as autoridades, dificultando assim o real número de casos, consequentemente impactando negativamente numa política mais efetiva.
Diante disso, é sabido a necessidade de medidas mais concludentes por parte do governo, informações mais claras e acessíveis, leis mais severas, campanhas direcionadas, oportunidades e acesso a programas sociais, inclusão da população mais vulnerável, etc. Contudo, é de extrema importância o acolhimento dos que de alguma forma sofreu com essa marginalidade. A violência é um substantivo plural, e tem diversas manifestações. Sua ocorrência está muitas vezes baseada em uma relação de poder em relação à vítima. Esse poder pode ser tanto econômico, geracional, de força física, de classe social, ou mesmo de gênero. Refletir sobre o papel de cada um e cada grupo na sociedade e como isso impacta na vulnerabilidade de crianças e adolescentes a violência é fundamental. Portanto, a concepção de Jean-Paul é incontestável, independente do tipo de violência sofrida, seremos sempre os derrotados