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Por Caiunao
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#117880
Na obra cinematográfica "Chiquititas" é retratada a vida de uma garota que, por sofrer abusos domésticos praticados pela sua avó, é privada de uma vida digna e produtiva. Tal cenário problemático é, infelizmente, percebido também na sociedade brasileira hodierna, onde o ambiente domiciliar torna-se um alvo frequente de crimes violentos contra crianças e adolescentes no país. Por isso, devido à ineficiência da legislação nacional e a tendência maliciosa perpetuada entre as pessoas, o combate à situação é urgente e inadiável para segurança dessa classe vulnerável.
Sob esse viés, é imprescindível analisar a limitação das leis cidadãs do Brasil somente à teoria, fator que amplia a ocorrência desses atos criminosos. Isso ocorre porque a incúria da população, especialmente do governo, perante a execução prática dessa garantia de segurança distancia a eficácia dela na realidade das pessoas, como o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), de 1990, o qual deveria trabalhar funcionalmente promovendo a dignidade dos jovens brasileiros. Dessa forma, a deficiente existência das leis não assegura o bem-estar desses indivíduos, mas, ao contrário, atua como forma de impunidade aos criminosos, vulnerabilizando as vítimas e dificultando a intervenção contra o problema.
Além disso, é válido ressaltar, ainda, a perpetuação de um costume mal enraizado na civilização como outro propulsor da problemática. Segundo a filósofa Hanna Arendt, em sua teoria do mal por radicalidade, a crueldade do ser humano é proporcionada grande parte pela descendência desse caráter, isto é, pela tendência de transmitir adiante o apoio à maldade. Nesse sentido, o cenário também se reflete como um desafio no combate à violência domiciliar infantil, onde essas práticas ilícitas de agressões, não somente físicas, como psicológicas e morais, tendem a enraizar-se entre as famílias, desenvolvendo um crescimento irrestrito desse crime.
Portanto, tornam-se urgentes medidas para aplacar o problema agressor da dignidade de crianças e adolescentes. Para tal, o Ministério Público _ órgão capacitado responsável por agir contra impasses nocivos ao bem-estar da população _ deve criar e aplicar o projeto "Segurança à menor idade". Isso será feito por meio de políticas públicas aprovadas que possibilitem a criação homogênea de centros de apoio a essa parcela jovem, com os fins de facilitar a denúncia contra a criminalidade dessa violência doméstica e de disponibilizar autoridades para o exercício prático das leis, como do ECA. Só assim, a população infantil-adolescente será devidamente protegida no Brasil.
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COMPETÊNCIA 1: Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
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COMPETÊNCIA 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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COMPETÊNCIA 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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COMPETÊNCIA 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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Por Caiunao
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#117913
@Pxvesq pode, por favor, corrigir?
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Por Caiunao
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#118077
@Felipe082 desculpa incomodar, mas poderia corrigir?
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Por Samara102006
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#118079
Vou pontuar alguns aspectos do seu texto, lembrando que sou apenas uma estudante e por isso posso está equivocada em minha analise, tá bom? Então, vamos lá ❤

· Introdução: A obra citada é muito interessante, mas poderia ter sido apresentada de forma mais objetiva em relação ao tema .

· D1: Mais uma vez sinto que o repertório não foi colocado da forma correta no texto. Você poderia ter reafirmado, após o trecho sobre o Eca, que por mais que na teoria exista essa legislação, ela não está sendo aplicada na prática.

D2: Ótimo parágrafo! Não sou especialista em virgula ks, mas acho que há alguns erros de pontuação

Conclusão: Sua conclusão está completinha, parabéns!😊, apenas alteraria o trecho "Violência doméstica e de disponibilizar autoridades para o exercício prático das leis" para " Violência doméstica e disponibiliza-las as autoridades visando o exercício prático das leis".

Parabéns! Você está no caminho, só estude mais a competência 2 e cuidado com as vírgulas ( sei que não é fácil, também tenho dificuldade com elas ks). Além disso, alguns erros de concordância se resolverão pela prática.

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Por Felipe082
Tempo de Registro Quantidade de postagens Amigos Colecionador
#118084
Oi, @Caiunao. Parabéns pela excelente redação! :D
- O adjunto adverbial "Na obra cinematográfica 'Chiquititas' [...]" é longo - isto é, tem mais de duas palavras - e foi deslocado, portanto deve ser sucedido por uma vírgula.
- O pronome relativo "onde" só pode ser usado para se referir a lugares físicos. No meu entendimento, "sociedade" não é um lugar físico, o que origina uma inadequação coesiva. Em casos como esse, prefira "em que" ou "no/na qual" (dependendo do gênero do termo que será retomado).
- O correto é "devido à ineficiência da legislação nacional e à tendência maliciosa perpetuada entre as pessoas". É preciso manter o paralelismo: se, no primeiro elemento, há a preposição "a" e o artigo feminino "a", a crase deve ocorrer também no segundo elemento.
- Concordo com a Samara sobre o repertório do D1. Você apresentou as garantias teóricas do ECA e, logo em seguida, já estabeleceu uma relação de conclusão ("dessa forma"), sem antes explicar que essa legislação não vem sendo aplicada na prática.
- A violência domiciliar infantil certamente não é um lugar físico, o que torna o uso do pronome relativo "onde" inadequado.
- Desdobre mais o argumento de que as agressões "tendem a enraizar-se entre as famílias". Como ocorre esse processo?
Acredito que um profissional, como o @Fortes, provavelmente encontraria pelo menos mais um desvio no seu texto, reduzindo a nota da C1 a 160. No entanto, eu não encontrei, então atribuirei a pontuação máxima.
Na C3, é importante fortalecer a relação entre as ideias, como bem observou a Samara, e desdobrar mais as informações.
Na C4, o ENEM não tolera nenhuma inadequação. Sendo assim, os dois casos em que o pronome relativo "onde" não foi usado para se referir a lugares físicos são o suficiente para justificar - e tornar obrigatória - uma penalização.
Apesar desses pequenos deslizes, você está, de fato, no caminho. Continue assim! ;)
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Por Caiunao
Tempo de Registro Quantidade de postagens
#118085
Felipe082 escreveu:Oi, @Caiunao. Parabéns pela excelente redação! :D
- O adjunto adverbial "Na obra cinematográfica 'Chiquititas' [...]" é longo - isto é, tem mais de duas palavras - e foi deslocado, portanto deve ser sucedido por uma vírgula.
- O pronome relativo "onde" só pode ser usado para se referir a lugares físicos. No meu entendimento, "sociedade" não é um lugar físico, o que origina uma inadequação coesiva. Em casos como esse, prefira "em que" ou "no/na qual" (dependendo do gênero do termo que será retomado).
- O correto é "devido à ineficiência da legislação nacional e à tendência maliciosa perpetuada entre as pessoas". É preciso manter o paralelismo: se, no primeiro elemento, há a preposição "a" e o artigo feminino "a", a crase deve ocorrer também no segundo elemento.
- Concordo com a Samara sobre o repertório do D1. Você apresentou as garantias teóricas do ECA e, logo em seguida, já estabeleceu uma relação de conclusão ("dessa forma"), sem antes explicar que essa legislação não vem sendo aplicada na prática.
- A violência domiciliar infantil certamente não é um lugar físico, o que torna o uso do pronome relativo "onde" inadequado.
- Desdobre mais o argumento de que as agressões "tendem a enraizar-se entre as famílias". Como ocorre esse processo?
Acredito que um profissional, como o @Fortes, provavelmente encontraria pelo menos mais um desvio no seu texto, reduzindo a nota da C1 a 160. No entanto, eu não encontrei, então atribuirei a pontuação máxima.
Na C3, é importante fortalecer a relação entre as ideias, como bem observou a Samara, e desdobrar mais as informações.
Na C4, o ENEM não tolera nenhuma inadequação. Sendo assim, os dois casos em que o pronome relativo "onde" não foi usado para se referir a lugares físicos são o suficiente para justificar - e tornar obrigatória - uma penalização.
Apesar desses pequenos deslizes, você está, de fato, no caminho. Continue assim! ;)
Primeiramente, muito obrigado pela análise super detalhada e tolerante. Com certeza irei aplicar suas dicas! Porém eu gostaria que você me tirasse algumas dúvidas desses apontamentos. Sua percepção dos erros da C4, para mim, foram impecáveis, eu nem tinha pensado nisso, mas agora irei me atentar. No entanto, quanto à penalização na competência 3, eu não consegui compreender muito bem. Essa redação foi escrita a mão, no limite de trinta linhas, e por isso eu tentei ser o mais objetivo que consegui. De fato, o repertório do D1 ficou bem solto, mas o que eu pensava quando o coloquei foi que a competência 2 exige um único repertório legitimado pertinente e produtivo (creio que por isso você atribuiu 200 na C2, mesmo considerando a aplicação desse repertório deficiente), logo eu não precisaria torná-lo diretamente produtivo na escrita, uma vez que o ECA foi usado principalmente para exemplificação da minha tese e para retomada na conclusão. Eu gosto MUITO de análises bem críticas, como a sua, mas o fato de eu gostar dela é justamente para aprender mais, e por isso estou aqui em busca de tirar minha dúvida kkkkkk. Em síntese o que eu quero saber é: eu acabei citando ali que no Brasil há significante incúria relacionada à efetividade das leis, que são apenas teóricas, e usei de exemplo a ineficiência do ECA. Dado que esse repertório foi usado para exemplificar a tese anterior, não já fica explícito que o autor considera essa legislação limitada à teoria e falha na prática?
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Por Caiunao
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#118086
Samara102006 escreveu:Vou pontuar alguns aspectos do seu texto, lembrando que sou apenas uma estudante e por isso posso está equivocada em minha analise, tá bom? Então, vamos lá ❤

· Introdução: A obra citada é muito interessante, mas poderia ter sido apresentada de forma mais objetiva em relação ao tema .

· D1: Mais uma vez sinto que o repertório não foi colocado da forma correta no texto. Você poderia ter reafirmado, após o trecho sobre o Eca, que por mais que na teoria exista essa legislação, ela não está sendo aplicada na prática.

D2: Ótimo parágrafo! Não sou especialista em virgula ks, mas acho que há alguns erros de pontuação

Conclusão: Sua conclusão está completinha, parabéns!😊, apenas alteraria o trecho "Violência doméstica e de disponibilizar autoridades para o exercício prático das leis" para " Violência doméstica e disponibiliza-las as autoridades visando o exercício prático das leis".

Parabéns! Você está no caminho, só estude mais a competência 2 e cuidado com as vírgulas ( sei que não é fácil, também tenho dificuldade com elas ks). Além disso, alguns erros de concordância se resolverão pela prática.

Muito obrigado pela paciência e análise da redação, mas assim como falei pro Felipe (que teve outra análise impecável), eu gostaria de tirar algumas dúvidas da sua análise justamente pra aprender!! Primeiramente, você comenta que minha conclusão está completinha, mas atribuiu 160 pontos apenas akkakakaka. Após isso, você consta que a redação possui alguns erros de escrita, mas isso não me daria um 160 em vez de um 120? E por fim, você penalizou a C4 sem especificar exatamente o porquê (obviamente não é sua obrigação, mas eu gostaria MUIIITO de saber onde errei akakkaka) e a única competência não penalizada foi a 2, que você sugeriu que eu estudasse um pouco mais.
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Por Felipe082
Tempo de Registro Quantidade de postagens Amigos Colecionador
#118088
Caiunao escreveu:
Felipe082 escreveu:Oi, @Caiunao. Parabéns pela excelente redação! :D
- O adjunto adverbial "Na obra cinematográfica 'Chiquititas' [...]" é longo - isto é, tem mais de duas palavras - e foi deslocado, portanto deve ser sucedido por uma vírgula.
- O pronome relativo "onde" só pode ser usado para se referir a lugares físicos. No meu entendimento, "sociedade" não é um lugar físico, o que origina uma inadequação coesiva. Em casos como esse, prefira "em que" ou "no/na qual" (dependendo do gênero do termo que será retomado).
- O correto é "devido à ineficiência da legislação nacional e à tendência maliciosa perpetuada entre as pessoas". É preciso manter o paralelismo: se, no primeiro elemento, há a preposição "a" e o artigo feminino "a", a crase deve ocorrer também no segundo elemento.
- Concordo com a Samara sobre o repertório do D1. Você apresentou as garantias teóricas do ECA e, logo em seguida, já estabeleceu uma relação de conclusão ("dessa forma"), sem antes explicar que essa legislação não vem sendo aplicada na prática.
- A violência domiciliar infantil certamente não é um lugar físico, o que torna o uso do pronome relativo "onde" inadequado.
- Desdobre mais o argumento de que as agressões "tendem a enraizar-se entre as famílias". Como ocorre esse processo?
Acredito que um profissional, como o @Fortes, provavelmente encontraria pelo menos mais um desvio no seu texto, reduzindo a nota da C1 a 160. No entanto, eu não encontrei, então atribuirei a pontuação máxima.
Na C3, é importante fortalecer a relação entre as ideias, como bem observou a Samara, e desdobrar mais as informações.
Na C4, o ENEM não tolera nenhuma inadequação. Sendo assim, os dois casos em que o pronome relativo "onde" não foi usado para se referir a lugares físicos são o suficiente para justificar - e tornar obrigatória - uma penalização.
Apesar desses pequenos deslizes, você está, de fato, no caminho. Continue assim! ;)
Primeiramente, muito obrigado pela análise super detalhada e tolerante. Com certeza irei aplicar suas dicas! Porém eu gostaria que você me tirasse algumas dúvidas desses apontamentos. Sua percepção dos erros da C4, para mim, foram impecáveis, eu nem tinha pensado nisso, mas agora irei me atentar. No entanto, quanto à penalização na competência 3, eu não consegui compreender muito bem. Essa redação foi escrita a mão, no limite de trinta linhas, e por isso eu tentei ser o mais objetivo que consegui. De fato, o repertório do D1 ficou bem solto, mas o que eu pensava quando o coloquei foi que a competência 2 exige um único repertório legitimado pertinente e produtivo (creio que por isso você atribuiu 200 na C2, mesmo considerando a aplicação desse repertório deficiente), logo eu não precisaria torná-lo diretamente produtivo na escrita, uma vez que o ECA foi usado principalmente para exemplificação da minha tese e para retomada na conclusão. Eu gosto MUITO de análises bem críticas, como a sua, mas o fato de eu gostar dela é justamente para aprender mais, e por isso estou aqui em busca de tirar minha dúvida kkkkkk. Em síntese o que eu quero saber é: eu acabei citando ali que no Brasil há significante incúria relacionada à efetividade das leis, que são apenas teóricas, e usei de exemplo a ineficiência do ECA. Dado que esse repertório foi usado para exemplificar a tese anterior, não já fica explícito que o autor considera essa legislação limitada à teoria e falha na prática?
Sua dúvida é muito pertinente. Como você sabe, a grade do ENEM exige um único repertório legitimado, pertinente e produtivo. Para avaliar se esses requisitos foram satisfeitos, os corretores se baseiam nas definições de legitimidade, pertinência e produtividade que foram estabelecidas pelo manual de correção. Recomendo fortemente a leitura, caso você tenha paciência: apostila-manual-de-leitura-dos-corretor ... 15107.html
Na minha opinião, o ENEM é muito "benevolente" quanto à produtividade: basta haver uma relação semântica que vincule o repertório à discussão, o que nem sempre garante um uso verdadeiramente produtivo. É nesse aspecto que a C3 pode ser afetada. Se a conexão entre o repertório e o argumento originar uma falha argumentativa, o candidato pode ser penalizado por isso.
De fato, a explicação que você apresentou anteriormente supre, em parte, a lacuna. Ainda assim, senti que a relação de conclusão ficou um pouco repentina demais. Uma breve relação de contraste depois da menção ao ECA poderia amenizar essa impressão. De qualquer forma, a discordância é válida. Selecionar as informações com estratégia, sem repeti-las desnecessariamente, é uma habilidade avaliada pelo ENEM. Pessoalmente, não acho que adicionar a relação de contraste comprometeria essa habilidade, mas é uma questão interpretativa.
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